O sábado do Senhor

O sábado do Senhor
OBJETIVO DA LIÇÃO
Conscientizar o povo de Deus sobre a importância da santificação do Sábado e provar que este é, verdadeiramente, o dia do Senhor, a transgressão deste mandamento ou a sua substituição pela guarda do primeiro dia (domingo), não livra as pessoas de estarem contra a Palavra.

INTRODUÇÃO
O Sábado é o sétimo dia da semana e foi declarado santo pelo próprio Deus, na criação. Foi separado ou santificado, especialmente para o repouso do homem e culto ao Criador. É parte dos Dez Mandamentos e considerado como um sinal entre Deus e Seu povo. Diferentemente dos outros nove, este começa com um “Lembra-te”. Isto significa que Deus havia previsto o esquecimento e a indiferença da humanidade para com Seu dia de culto. Ao observarmos este dia, reconhecemos o único e verdadeiro Deus. O nosso Deus é o Criador e Seu dia santificado é o Sábado! Os que não o observam ou guardam outros dias, fazem descaso do Criador e se identificam com outros deuses, como o deus-sol dos pagãos.

QUESTIONÁRIO
1. Onde, quando e por que foi instituído a observância do Sábado?
Gên. 2-13; Êxodo 20:11. O Sábado foi instituído por Deus, na primeira semana da criação; destina-se ao repouso e culto e identifica o homem com o Seu Criador.

2. Que mandamento usou Deus para provar a obediência dos israelitas no deserto de Sim, antes mesmo de Moisés receber a Lei no Sinai?
Êxodo 16:4-6,23-30. Isto prova que o mandamento do Sábado é importante e mede nosso relacionamento e respeito para com nosso Deus. Poder-se-ia ser usado outro mandamento, mas Deus os provou pelo zelo ao Seu santo dia.

3. Faz o Senhor questão que se santifique o Sábado? Biblicamente, qual é o dia do Senhor? Qualquer um dos sete?
Êxodo 20:10; Isaías 58:13. O dia do Senhor é o sétimo dia da semana e não qualquer um entre os sete. É considerado santo dia de honra e dia de deleite espiritual. Os que o transgridem ou guardam outros dias, estão pisando no mandamento.

4. Que representa este dia para o povo de Deus? É só para os judeus?
Êxodo 31:13,17; Ezeq. 2:12,20. É um sinal entre Deus e Seu povo. Os gentios, incorporados na família de Deus, também são observadores deste dia, bem como de todo o Decálogo (Isaías 56:1-7;Êxodo 20:10; Rom. 2:25-29). O mandamento se aplica também aos empregados do crente.

5. Como fica o Sábado no N.T.? Foi observado pelos seguidores de Jesus?
Luc. 23:56. As santas mulheres, que seguiam e eram instruídas pelo Mestre, continuaram, mesmo após a morte dEle, a observar o Sábado, conforme o mandamento. Este não encerrou na cruz!

6. Em relação a este mandamento, qual era o costume dos judeus, Jesus e Seus apóstolos?
João 15:10; Luc. 4:16; Atos 15:21; 13:14,42; 16:13; 17:1,2; 18:3,4. Jesus guardava os mandamentos do Pai, inclusive o quarto. Os judeus adoravam neste dia e os apóstolos seguiram nesta fé. O domingo (1º dia da semana) era um dia dedicado ao deus-sol Tamuz, a maior divindade do paganismo. Foi introduzido na religião apóstata no IV século, com apoio do imperador Constantino.

7. Alguém dizia que Jesus violava o Sábado. É certo isto?
João 9:16; 5:18. Os judeus que rejeitavam a Jesus procuravam ocasião de O matar. Mentiam, não só dizendo que Ele quebrantava o Sábado, mas também que tinha demônios (João 8:48; 10:20). Se, na verdade, Jesus violasse o Sábado, Ele seria um pecador e eles não precisariam de mais nada para matá-lo, pois a lei lhes facultaria o apedrejamento. O fato é que isto era calúnia. Na verdade levaram Jesus ao Calvário, por ser Filho de Deus (João 19:7). Curas e evangelismo no Sábado, não o transgrediam (Marcos 3:1-6; João 7:32) mas contrariavam as tradições judaicas.

8. Que foi encerrado na cruz?
Efés. 2:15; Col. 2:14. Aquilo que na lei de Moisés era contra nós, incluindo os sacrifícios, circuncisão e os sábados cerimoniais fixos, que incorporavam as festas anuais (Lev. 23:8,21,24,28,32,35,38). Se o Sábado do Senhor tivesse sido abolido na cruz, as santas mulheres não o teriam guardado.

9. Como devemos observar este dia?
Isaías 58:13; Lev. 23:32; Neem. 13:19. Neste dia só devemos cuidar das coisas de Deus. Negócios, trabalhos materiais devem ser deixados. Empregados devem ser dispensados antes do pôr-do-sol de sexta-feira. As mulheres devem fazer os preparativos no sexto dia, antes do pôr-do-sol. Estes preparativos, incluem o alimento que, caso necessário, poderá ser aquecido. Quando se tratar de uma necessidade emergencial, não vemos por pecado preparar um alimento ou socorrer a alguém, desde que não seja cobrado pelo trabalho (Êxodo 12:16).




fonte: www.ogid.com.br

A Vinda do Rei Jesus


Verso Áureo: "Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá, até os mesmos que O transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele ... "
(Apocalipse 1:7). Lição 16 - A Vinda do Rei Jesus o Messias e o Anticristo INTRODUÇÃO DA LIÇÃO O ensino de que haverá uma vinda silenciosa e secreta de Cristo, antes do aparecimento do homem do pecado, tem sido amplamente difundido e crido neste século. Muitos aceitam-no com pouca ou quase nenhuma investigação. Chocante quanto possa parecer, este ensino não era a posição da Igreja apostólica e nem foi ensinado pelos primeiros protestantes, os reformadores. Até por volta de 1830, ninguém ensinou isto. Se for então como defendem os futuristas, por que este assunto era desconhecido até aquela época? QUESTIONÁRIO 1. Pode Jesus vir a qualquer momento? Paulo orientou aos tessalonicenses (I Ts 4:16, 17) a respeito da vinda do Senhor e mais tarde, visto alguns estarem achando que o evento ocorreria a qualquer momento, esclareceu-lhes que existiam outras coisas a cumprirem-se antes, por ordem: 1) Apostasia; 2) revelação e manifestação do homem do pecado; 3) vinda de Cristo e nosso ajuntamento com Ele (II Ts 2:1-3). Este raciocínio contraria os futuristas, pois estes esperam os eventos na ordem: 3, 1 e 2, ou seja: Vinda de Cristo e nosso ajuntamento (3); a apostasia (1) e a manifestação futura do anticristo (2). No desespero de justificar a inversão da ordem dos acontecimentos, os futuristas chegam a afirmar que a palavra traduzida por apostasia, significa partida tentando colocar aí o arrebatamento (Opções Contemporâneas na Escatologia, pág. 114). 2. De onde se originou a idéia de uma vinda de Jesus em duas fases e de um rapto secreto dos santos? Esta doutrina surgiu de uma profecia dada por uma jovem chamada Margareth McDonald, na primavera de 1830. Ela afirmou, numa mensagem profética, que a vinda de Cristo seria vista somente por aqueles cujos olhos fossem espiritualmente abertos. Ela fez um relato manuscrito e remeteu cópias a vários líderes religiosos da época. Robert Norton, em 1840, publicou a revelação da profetisa em seu livro "The Restoration of Apostles and Prophets in the Catolic Apostolic Church" (A Restauração dos Apóstolos e Profetas na Igreja Católica Apostólica). Outro associado a idéia foi Edward Irving, um eloqüente pregador escocês, nascido em 1792. Alguns acham que o pioneiro deste pensamento, no entanto, tenha sido o católico Manuel Lacunza, que publicou em 1812 a obra em espanhol "A vinda do Messias em glória e majestade", traduzida para o inglês por Irving em 1827. 3. Por que sete anos no Céu? Que dizem respeito ao anticristo neste tempo? A interpretação futurista das setenta semanas, defende a chamada teoria "gap" ou teoria da diferença, ou ainda, um parêntesis na contagem das semanas de Dn 9:27. Ensina que as sessenta e nove semanas (483 anos), se estenderam desde a saída da ordem para reconstruir Jerusalém, em 457 a.C., até o ano 26, medindo o tempo para a vinda do Messias, o que é correto. Todavia, aí abrem um espaço que perdura até o rapto da Igreja, quando então recomeça a contagem da 70º semana, que seria de sete anos. Neste período final a Igreja fica no Céu com Cristo, enquanto que, aqui na Terra, reina num governo mundial, o homem do pecado, o anticristo. Detalhes nos próximos estudos... 4. O que vem a ser dispensações e em qual delas, segundo eles, é nossa era? Dispensacionalismo é um sistema de interpretação da Bíblia por revelação progressiva, que divide o plano de Deus para salvação do homem em distintas eras. Segundo Guilherme W. Orr e Lawrence Olson, estas eras são sete, a saber: 1) Inocência; 2) Consciência; 3) Governo Humano; 4) Promessa ou Patriarcal; 5) Lei; 6) Graça ou Eclesiástica e 7) Reino ou Governo Divino. Nós estaríamos na dispensação da Graça. 5. Segundo a teoria do rapto, quem está detendo ou impedindo a manifestação do anticristo? A presença da Igreja e do Espírito Santo na Terra! Em II Ts 2:1-3, Paulo foi explícito ao afirmar que a vinda de Cristo e nossa reunião com Ele (arrebamento, ajuntamento) não se daria, antes da apostasia e da manifestação do homem do pecado. Mostra que o impedimento não era por algo desconhecido ou obscuro. Ele e os tessalonicenses sabiam o que era. Ele teve o cuidado de não mencionar por alguma razão de segurança. Se, no entanto, se tratasse do Espírito Santo, não haveria razão para não dizer aos irmãos. Na verdade, tratava-se do Império Romano que, quando removido, abriu caminho livre ao papado. De Justino Mártir, Cirilo, Jerônimo e Irineu é nos dito que acreditavam ser o Império Romano o obstáculo ao anticristo. 6. Quando, segundo esta teoria, surgirão os 144 mil? Quem serão estes e que obra farão? Após o rapto, durante os primeiros 3,5 anos, converter-se-ão 144 mil judeus e estes tornar-se-ão grandes evangelistas. 144 mil Billy Grahams): A Terra jamais conheceu um período de evangelização como este e converter-se-á mais gente que em toda a história da pregação do Evangelho... Aqui cabe uma pergunta: Se é o Espírito Santo que converte e Ele já foi retirado da Terra no rapto, quem e como se converterá este povo? 7. Por que não é viável a crença num reinado mundial, sob um grande ditador humano, o homem do pecado ou o anticristo? Simplesmente porque a profecia de Daniel 2 e 7 apontam somente para quatro reinos mundiais, sendo que no fim do quarto, vem uma pedra que esmiúça os reinos. Esta pedra é identificada como sendo o Reino de Cristo. Não existe nenhum reino mundial humano, além destes quatro.