A CEIA DO SENHOR

Para que não esqueçamos 
"Fazei isto em memória de mim" (Lucas 22:19) 
O cristão tem momentos que precisa lembrar? Estávamos perdidos no pecado, sem esperança e condenados à destruição eterna. Mas Cristo cedeu sua vida por nós, para redimir-nos dessa maldição. Fez isso quando ainda éramos seus inimigos (Romanos 5:6-11)! Lemos os últimos capítulos dos quatro evangelhos e ficamos abismados com o pecado, o orgulho, o ciúme e o ódio que o pregaram na cruz. Mas será que sabemos devidamente que, se esquecermos isso e vivermos como um mundano, estaremos crucificando-o e de novo expondo-o à vergonha (Hebreus 6:6)? Ou será que calcamos aos pés o Filho de Deus e profanamos o sangue da aliança com o qual fomos santificados e ultrajamos o Espírito da graça (Hebreus 10:26-30)?
Se esquecemos a maldição do pecado e o horrendo sacrifício que foi necessário para libertar o homem desse pecado, estamos fadados a repetir esses pecados e agir como o cão que "voltou ao seu próprio vômito" e como a porca lavada que "voltou a revolver-se no lamaçal" (2 Pedro 2:20-22). Para evitar isso, devemos lembrar a morte, o sepultamento e a ressurreição de nosso Senhor!
Em sua sabedoria, o Senhor nos deu uma festa para sempre termos "Jesus Cristo," diante de nós. Ele não nos deu estátuas, cruzes, quadros, imagens ou qualquer coisa terrena, mas nos providenciou uma simples participação do pão asmo e do fruto de uva  I Coríntios 11:17-33.) Mas a festa que ele nos proporciona está repleta de significado. O pão que representa o corpo de Cristo é sem fermento, mostrando assim que devemos lutar para viver acima do pecado, exatamente como ele fez (I Coríntios 5:6-8). O sangue que foi necessário para a nossa purificação é bem retratado pelo fruto de uva. Isaías 1:18, falando a esse respeito, diz: "Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã". Essa lembrança nos fará apresentar o nosso "corpo por sacrifício vivo santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional(Romanos 12:1).
A festa não apenas nos faz olhar para trás, para o sacrifício dele, mas também nos impulsiona a olhar para frente, com esperança. Ao lembrarmos a sua ressurreição, estamos sempre lembrando que isso é uma promessa da nossa própria ressurreição - e assim anunciamos "a morte do Senhor, até que ele venha". Com a lembrança de seu sacrifício por nós, a esperança de uma recompensa a coroa da vida e a sua palavra a nos orientar, como é possível falharmos?
A resposta a essa pergunta é que não falharemos se nos lembrarmos! Mas, assim como os israelitas esqueceram e perderam a vida, assim também podemos esquecer e perder a coroa da vida eterna. Paulo advertiu a igreja de Corinto que "muitos estão fracos, doentes e outros dormem"  porque perderam o verdadeiro sentido da ceia do Senhor. Estavam tomando sem"discernir o corpo". Que insulto para Cristo é participarmos dessa festa sem pensarmos em seu sacrifício. O próprio ato que tem por objetivo ajudar-nos a lembrar acaba sendo assim o meio de esquecermos. Que isso não aconteça."Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia e sim com os asmos da sinceridade e da verdade" (I Coríntios 5:7-8).
Esta festa tem dia e hora marcada, é uma vez no ano, segundo o calendário bíblico dia 14 de Abib ou Nisã no seu inicio ou seja na parte escura no findar do dia 13 após O POR-DO-SOL no mesmo dia que o mestre Jesus instituiu. 
Para sabermos a data correta pelo calendário bíblico não é difícil, pois a primeira lua nova após o equinócio de outono ou seja após o dia 20 de março inicia o ano conta-se 13 dias e na noite se realiza a Ceia do Senhor. 

Que tipo de Pão devemos usar
Somente pão sem fermento deverá ser usado na Ceia do Senhor, por duas razões: Œ Este é o que Jesus usou, e  Este é o símbolo apropriado para o sacrifício perfeito de Jesus. Consideremos a evidência bíblica apoiando estas duas razões.
Pão sem fermento é o que Jesus usou. Os relatos nos Evangelhos (Ma-teus 26:17-30; Marcos 14:12-26; Lucas 22:7-23) tornam claro que Jesus comeu a Ceia do Senhor com os apóstolos durante os Dias dos Pães Asmos (sem fermento). Durante esta festa, que se originou quando os israelitas estavam preparando para sair de sua servidão no Egito, o consumo de fermento era terminantemente proibido (Êxodo 12:15). Não há dúvida de que o pão que Jesus usou na primeira Ceia do Senhor não era fermentado. Isto, por si só, é razão suficiente para se usar somente pão sem fermento na Ceia do Senhor, pois os verdadeiros discípulos de Cristo sempre procuram seguir seu exemplo e instrução (I Coríntios 11:1; Colossenses 3:17).
 O pão sem fermento é o símbolo apropriado para o sacrifício perfeito de Jesus. No Velho Testamento, o fermento simbolizava a impureza que não poderia ser oferecida a Deus. Além da proibição do fermento durante os Dias dos Pães Asmos, a Lei de Moisés proibiu o uso de fermento em qualquer sacrifício ao Senhor (Levítico 2:11). O fermento é usado, no Novo Testamento, para representar a falsa doutrina (Mateus 16:5-12) e a corrupção moral (I Coríntios 5:1-8). Deus não aceita tal impureza nos sacrifícios oferecidos a ele. Para ser um sacrifício aceitável, Jesus teve que ser sem fermento (I Coríntios 5:7), isto é, sem pecado (1 Pedro 2:21-25).
Para tanto devemos prepara o Pão que deve ser somente com trigo, azeite de oliva, sal e água pura.
Do mesmo modo o vinho o suco da vida, deve ser preparado por irmãos ou pelo pastor, para que não contenha estabilizante, corante, conservante ou coisa do gênero.

O ANTI CRISTO

Quem é o anticristo?
Adolf Hitler ou Benito Mussolini? Joseph Stalin ou Franklin Roosevelt:
Vamos para a atualidade … Bin Laden ou George W. Bush? Um mistério…
Até que eu poderia considerar um tema difícil para que muitos religiosos pudessem abordar, mas levando em conta de Deus nada faz sem revelar a seus profetas eu faria uma permuta das questões acima por uma só:
Será que Deus não relata a história de tão intrigante tema?
Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7
Enquanto o mundo espera pelo suposto tirano a se manifestar no futuro próximo, a Bíblia como indiscutível autoridade de informação descreve com detalhes sobre o poder já manifesto num período um tanto longínquo, não no futuro, mas sim no passado.
Depois disso eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas. Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nessa ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente. Daniel 7:7,8
O profeta Daniel nos fala no contexto de seus escritos de cinco impérios mundiais, partindo de Babilônia, até o último e definitivo, que será o governo de Cristo. No verso acima temos o relato do quarto império que se refere a Roma.
            É descrito como um animal terrível e forte, mas o que chama a curiosidade é que no momento em que o profeta analisava as dez pontas que existiam na cabeça deste animal, uma ponta pequena surgiu entre as dez, derrubou três pontas e ainda tinha olhos e boca que falava grandiosamente. A Bíblia nos dá mais detalhes adiante.
7:19 Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava;
7:20 E também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram três, isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros.
7:21 Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles.
7:19 Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava;
7:22 Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.
7:23 Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
7:24 E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
7:25 E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.
7:26 Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim.
7:27 E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão. Daniel
           É muito importante atentar para os detalhes grifados, especialmente sobre o tema que estamos estudando, cabe então refletir sobre os fatos:
·        O quarto animal representava o quarto reino, forte e espantoso, devorador.
·        Tinha em sua cabeça dez pontas quando surgiu uma entre elas e abateu três.
·        Esta ponta pequena tinha olhos e boca que falava com arrogância e ainda mais:
·        Perseguia os santos do altíssimo
·        Proferia (pela boca) palavras contra Deus
·        Mudaria os tempos e a lei
·        Faria perseguição por tempo, tempos e metade de um tempo.
            O quarto reino representa o império romano pagão, que sucedeu os impérios da Babilônia, medo-persa e grego respectivamente. Se estendeu do ano 168aC até 476dC, quando se fragmentou entre dez reinos menores até que a ponta pequena representando a força religiosa derrubasse três domínios e se firmasse com força a partir de 538dC até 1798 dC.
Os três domínios subjugados pelo poder religioso foram os Hérulos, Vândalos e Ostrogodos.
A ponta pequena contida nos relatos de Daniel 7 representa o papado e define o que chamamos de anticristo.
Não unicamente um papa, mas sim o sistema representa o anticristo que relata a escritura.
·        O papa se intitula vigário de Cristo, isto é, substituto de Cristo.
·        Mudou a lei de Deus, cancelado o quarto mandamento da lei
·        Perseguiu os santos de Deus por 1260 anos no período da inquisição
·        Se coloca num governo exercendo governo não só religioso, mas político
·        Faz com que muitas religiões ensinem falsas doutrinas, como a imortalidade da alma, natal, morada no céu, trindade e outras...

             Apocalipse fala do mesmo poder do anticristo e confirma em ricos detalhes a atuação impiedosa deste poder religioso e político, que está manchado com o sangue de muitos dos servos de Deus do passado, que até à morte amaram a verdade e esperam pelo reino futuro e não passageiro de Cristo.
            Apocalipse
12:1 E VIU-SE um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça.
12:2 E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.
12:3 E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.
12:4 E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho.
12:5 E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
12:6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentadadurante mil duzentos e sessenta dias.
O relato deste capítulo fala de uma mulher que representa a Igreja, e dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres que implacável persegue os santos do altíssimo por 1260 dias. O dragão simboliza Satanás (verso 9) que dando autoridade ao poder religioso papal buscou aniquilar os santos de Deus no passado. Observe que este período é descrito da mesma forma que em Daniel 7, no entanto, a Igreja foi guardada por Deus, fora do alcance do inimigo, embora muitos fiéis houvessem sido mortos.
Apocalipse 
12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
12:13 E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem.
12:14 E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.
Apocalipse capítulo 13 vai nos falar do mesmo império romano pagão e papal, que exerceu autoridade e perseguição até 1798 dC, quando findo os 1260 anos de domínio, a força deste domínio foi por fim esgotada. No entanto, os anos de autoridade imposta foi o suficiente para cumprir tudo o que predissera o profeta Daniel sobre atrocidades da ponta pequena, o anticristo.
Apocalipse
13:1 E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
13:2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
13:3 E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
13:4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?
13:5 E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.
13:6 E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
13:7 E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
  Em cena a besta que representa o mesmo império romano, o que em Daniel é descrito como um animal terrível, representado o império no seu nascimento, aqui João já dentro dele, o descreve no estado de maturidade e com mais detalhe. Assim como o dragão vermelho no capítulo 12 de Apocalipse, que representa o Diabo e Satanás, dentro agora do capítulo 13, o império é descrito por uma besta que trás características de  todos os impérios anteriores, como se vê:
·        Boca de leão: império de Babilônia
·        Pés de ursos: império Medo-Persa
·        Corpo de leopardo: império Grego
           Veja leitor que quem dá poder ao império papal é o dragão,e a besta tinha uma boca que proferia blasfêmias, assim como a ponta pequena de Daniel 7, além disso exerceu autoridade por quarenta e dois meses, o que é o mês de 1260 dias proféticos, ou seja, 1260 anos. (para isso multiplique 42 meses por 30 dias). No intuito de destruir a Igreja de Deus, o  inimigo, fazendo uso do anticristo, ou seja, domínio papal, buscou pôr fim à obra fundada pelo próprio Deus, só faz confirmar a promessa de Jesus de que as portas da sepultura não venceriam Igreja jamais. Aqueles que guardaram os mandamentos de Deus e preservaram o testemunho de Jesus se viram fora de ameaça; e ainda assim até hoje existem aqueles que afirmam que a Igreja original teve seu fim, o que não condiz com as palavras da profecia proferida pelo profeta Daniel e apóstolo João.
Apocalipse 17. É interessante e admirável a precisão da palavra de Deus. Ainda em Apocalipse podemos vincular mais este capítulo aos escritos de Daniel, bem como ao próprio capítulo 12 e 13 até há pouco ligeiramente estudados.
Apocalipse
17:1 E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
17:2 Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
17:3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
17:4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição;
17:5 E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
17:6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.
            Já esta mulher em questão não faz referência à Igreja de Deus, pois se trata de uma igreja impura, simbolizada na figura de prostituta, Babilônia, ou império romano acabou por assumir doutrinas do paganismo e com estes falsos ensinos se pões dominando sobre muitos religiosos.
Igualmente interessante é o fato de que cheia de nome de blasfêmia, assim como a boca que fala com arrogância, esta mãe de muitos religiosos se acha assentada sobre uma besta.
Agora você já parou para observar as características desta besta?
·        A besta que tem sete cabeças e dez chifres carrega esta falsa religião.
·        Toma de um cálice cheio de imundícias;
·        Se acha embriagada com sangue dos santos
·        É rica e se vê poderosa
            Paulo nos seus registros fala deste anticristo, e o chama de homem do pecado, ou filho da perdição.
2Tessalonicenses
2:1 ORA, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele,
2:2 Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.
2:3 Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
2:4 O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
           Aqui temos novamente o personagem em questão. O anticristo.
           De conformidade com as palavras de Daniel, o texto mostra que este homem do pecado se levanta contra Deus, e procura como soberano exercer o seu domínio religioso.
Detalhe importante: existem aqueles que imaginam que o anticristo ainda virá depois do aparecimento de Jesus, que leva o espírito santo para o céu, liberando o caminho para uma suposta manifestação no futuro. No entanto os que tendem a este raciocínio ilógico acabam por inverter a ordem dos fatos bíblicos.
Se atentamente você observar as palavras de Paulo, verificará que primeiro viria o anticristo e só depois então viria Jesus. Mas, o que fazem os futuristas?
Crêem que primeiro vem Jesus e depois o anticristo se manifesta. Não estariam invertendo os fatos relatados pelo apóstolo?
Nenhum destes é o anticristo: Adolf Hitler, Benito Mussolini, Joseph Stalin, Franklin Roosevelt, George W. Bush ou Bin Laden. Um só cumpriu a figura que muitos comentam, e poucos o sabem identificar.
            O papado em seu governo político-religioso cumpriu a profecia respeito ao anticristo. Ele já se manifestou há tempos atrás, e não há porque esperar por outro domínio mundial que não seja o do Senhor Jesus Cristo, o quinto reino, a pedra da esquina lançada sem mãos e que fere os pés da estátua, esmiúça os domínios existentes e conforme disse o mesmo profeta Daniel teremos enfim o reino que não será jamais destruído, nem passará a outro. Será o fim de Babilônia, a prostituta que se vê como rainha. 
Apocalipse
18:7 “Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto.”
E  para os que esperam em Cristo vale finalizar com as palavras:
Apocalipse
7:27 E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.

Debaixo de todo o  céu.. este será o domínio do Cristo junto ao que vencer e não se render jamais aos enganos de Babilônia ou suas filhas.
A perseguição aos santos
Durante os 1260 anos de perseguição, a bíblia relata que os santos estavam protegidos por Deus no deserto (Ap 12:6). Porém vale ressaltar que muitos foram mortos cumprindo a profecia de Ap. 13:7; mas conforme a profecia de Jesus (Mateus 16:18) as portas da sepultura ou as mortes não atingiram a todos e quanto mais morriam, mais novos convertidos surgiam.
 A seguir, veja o relato da Inquisição pela igreja católica, descrita na Enciclopédia Barsa
“O processo era sumário.
Mulheres, crianças e escravos eram admitidos como testemunhas de acusação, mas não de defesa...
Considerava o crime usar toalhas limpas no começo do sábado, abster-se de comer carne de porco ou peixe sem escamas entre outros.
O tribunal acolhia denúncias de quem quer que fosse, mesmo feitas por carta anônima, Depois de preso, o réu era submetido a longos interrogatórios, não lhe sendo comunicado o motivo da prisão, nem o crime de que o acusavam ou o nome do denunciante. O advogado de defesa era nomeado pelo Santo Ofício.
Os réus que se declaravam culpados eram “reconciliados” com a igreja...
Os réus acusados de crimes mais graves... eram entregues ao “braço secular” para a execução da pena capital, em geral na fogueira.
O papa Inocênio IV autorizou o uso da tortura quando se duvidasse da veracidade da declaração dos acusados.
A perseguição durou de 538 até 1798, quando tem fim o domínio papal.

GÁLATAS, Á LUZ DA BÍBLIA

GÁLATAS, Á LUZ DA BÍBLIA

A circuncisão (que se tornou o sinal pessoal da fé de Abraão) foi uma maneira especial criada por Deus, um sinal de separação do mundo, um símbolo de santidade por tornar seu povo diferente do idolatras.
     Isso tornou-se um orgulho tão grande para os judeus, uma simples praticas exterior, tão idolatrada, que sobrepujou a visão de que a circuncisão que tem valor de fato e a do coração, a transformação do caráter.
     Efetivamente, a maior negação desta fé foi dada por Jeremias (Jer.  9:26), quando revelou não haver diferença entre pagãos e o “povo circuncidado” de Deus. “A forma exterior substituíra a experiência do coração”.
      Esboço da epistola aos gálatas segundo o dicionário bíblico, aditado pela imprenso bíblico brasileiro:
 I-A autoridade apostólica de Paulo e revelação por ele recebida justificam o evangelho da salvação pela graça, contra o espúrio ensinamento dos legalistas (1:1,2,14 ).
II- a justificação que provem da graça divina pela fé humana, e não pelas obras infrutíferas da lei, vindica o evangelho de cristo (2:15; 4:31).
III- com ardorosas exortações Paulo concita os gálatas e permanecerem firmes na liberdade e na espiritualidade da graça; cap.5 e 6.
Circuncisão

    “Quando Ismael estava com a idade de treze anos, Abraão e todos os homens da sua família foram circuncidados. No Egito as circuncisões foram praticadas em data memorável, no entanto tornou-se o selo do pacto entre Deus e a descendência de Abrão, cujo nome, ao mesmo tempo,  foi mudada para Abraão, significando assim que ele não era mais babilônio (dicionário bíblico da IBB).

       Quando Abraão foi justificado (gên.15:6) não era circuncidado fato que aconteceu posteriormente. Conseqüentemente tornou-se Abraão  pai de circuncisos e incircuncisos.

        A primeira referencia foi justificado (gên.15:6) não era circuncionado fato que aconteceu posteriormente. Conseguintemente tornou-se Abraão  pai de circuncisos.

         A primeira referência e o estabelecimento. Da circuncisão como pacto entre Deus e Abraão estão em gên. 17:10-14.
         Paulo usou em todas as epistolas as seguintes palavras:

Circuncidar - doze vezes
Circuncisão - vinte e seis vezes
Incircunciso- cinco vezes                     total : 59 vezes
Circunciso- cinco vezes
Incircucisão- sete vezes

         Somente na epistola aos gálatas Paulo mencionou dezesseis vezes a circuncisão.
         Sendo que o livro de gálatas contem seis capítulos, temos a media de três palavras por capítulo.
        O livro de gálatas tem sido usado como coluna mestra, para a aceitação do cancelamento, destruição e termino da “lei” por cristo Jesus. Por isso nada mais lógico que estudá-lo, Tim-Tim, afim de sabermos se realmente e como se diz. Vamos ver.
          O escritor de gálatas foi o comentado apostolo Paulo, descendência, origem e ministério já conhecemos bem. Servindo-nos do dicionário bíblico da imprensa bíblica brasileira, temos a seguinte descrição a respeito da epistola de Paulo aos gálatas:
          “Paulo apreciava muito todas as igrejas, todavia, tinha excepcional, tinho excepcional simpatia para com as da Galácia. Durante sua ausência, professores judaizantes tiveram acesso a elas e nelas insuflaram a perniciosa heresia de que somente pela porta do judaísmo e que se podia entrar no aprisco cristão. A Natureza desses argumentos convenceu a Paulo de que ele se defronta com uma grande crise e, se o cristianismo havia de ser a religião universal, e não meramente uma seita judaica.
“Teria de ser esclarecida, duma vez por toda a relação entre cristo e a lei mosaica”
         Esta bela descrição leva-nos á época do autor e coloca-nos a pardo problema que motivou da lavra de Paulo sua famosa epístola. “professores judaizante” estava corrompendo o rebanho, fazendo-o voltar a escravidão das cerimônias instituídas por Moises.
         Considerando ainda o dicionário focado a respeito dos judaizantes, encontramos esta significativa referencia:
        “nome dado entre o primitivos cristão aqueles que não podiam crer que tudo o que considera ao homem pela lei fosse-lhe, então, transmitido de maneira mais ampla por meio do evangelho. Assim insistiam na circuncisão como o meio de outorgar ao homem o direito de crer em Jesus como de salvador se Israel.
         Os professores judaizantes arraigados a dogmas cerimoniais abolidos por cristo. E em especial, nesse particular, o motivo principal da epistola foi exatamente o ponto que com maior volúpia pregavam os tais “professores judaizantes” a circuncisão. Imploramos-lhe não esquecer esse detalhes.
          1º- lei moral: chamada de os dez mandamento, ou decálogo. Que não muda. Eterna. Salmo 119:7; sal. 119:142; rm. 7:12,14.
          2º- leis civis: poderiam mudar segundo a conveniência da nação israelita.
          3º-lei cerimonial: sua finalidade única era ensinar a obra de Jesus.
             Portanto, neste estudo sobre gálatas, deveremos partir da seguinte premissa: não enfoca a epistola a lei civil, pois trata-se de tema religioso. A dificuldade, por conseguinte, enquadra as duas leis finais: lei moral ou lei cerimonial. Como não ha mais duvidas que existe distinação de leis, pelo que já lemos neste livro, e agora alicerçados pelo citado dicionário, iremos a cada passa desvendar o mistério dos gálatas, e colocar a lei e enfocada na epistola no seu devido lugar, e isso com sua ajuda, amado irmão.
           Gálatas 1:13,14
           “porque já ouviste qual foi antigamente a minha conduta judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava. E  na minha nação excedia em judaísmo a muito da minha idade; sendo extremamente zeloso das tradições dos meus pais.”
            Paulo irritado, tomou conhecimento do tais “professores judaizante’’ e de herética e nefanda obra. Sendo o apostolo profundo conhecedor de sua heresia e  sobremodo a elas contrario, discorre no prâmbulo de usa epistola aos gálatas, a sua condição inicial, como grande praticamente daquela seita, o judaísmo. Como seu membro efetivo antes do encontro com cristo, fora ele, como se disse, “extremamente zeloso das tradições” de seus pais, daí entediemos seu descontentamento e preocupação com os cristão da galacia, pois sabedor que era daquele concedida pelo evangelho de cristo, e de alguma forma obiterar cristianismo que crescia com base solida da galacia antes do acesso dos “professores judaizantes”.
            No limiar da epistola, notamos a acentuada preocupação de Paulo bem como profundo admiração ao notar que a gálatas apressadamente deixaram o evangelho que lhe pregou, revogando a graça de cristo e voltando-se aquilo que tachou de anátema               
          4ªGálatas 2:16
“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”

Paulo mostra-lhes o poder e o valor de Evangelho. Circuncisão era uma exigência da Lei Cerimonial, necessária antes de Cristo. Mas após a morte do Senhor, cumprir esse ritual era buscar justificação pelas obras; por isso Paulo rechaçou essa posição, pois que necessário agora era demonstrar e exercer fé no sacrifício de Jesus, e nada mais. Querer, portanto, praticar esse ritual depois que foi cancelado era tentar justificar a si próprio, o que contraditava o Evangelho de Jesus.
            Por isso Paulo enfatizava: “Pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.” Corretíssimo. A Lei Cerimonial não se compunha somente do dogma da circuncisão, por conseguinte, mais uma vez confirmado, até aqui, a balbúrdia (Confusão) ainda e por causa da circuncisão.
É o tema borbulhante da epístola
Gálatas 2:21
“Não aniquilo a graça de Deus, porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.”
Antes da vinda do Messias, Deus dera aos judeus, em especial um ritual maravilhoso. Um conjunto de cerimônias, acompanhado de variadas ordenanças, cognominado de Lei Cerimonial. Sua obrigação era exigível, pois todo cerimonial apontava para Jesus. Era, portanto necessário até que Ele vesse. Vindo, porém o Filho de Deus, todo aquele cerimonial, embora belo e requerido, tornara-se inútil, pois era sombra de Jesus (Heb.10:1). Paulo, por sua vez, compreendeu assim, assim aceitou o fato e colocou em prática. Por isso, indignou-se, ao ver, agora, novamente os discípulos voltarem a circuncidar-se. Mais irritado ficou ao notar os próprios apóstolos presenciarem essa disposição de suas ovelhas e nada fazerem. Permaneciam inertes. Daí ocasionar em Paulo repulsa tal que o levou a repreender não somente os discípulos, mas também a Pedro. Como, pensava Paulo, poderiam homens que tiveram amiúde esclarecido o plano de salvação, tão detalhado o seu cumprimento na morte vicária de Jesus, voltar agora aos rituais abolidos? E se a pratica desses ritos pudesse justificar o oferente, então Jesus morreu em vão, assererava Paulo.
            Ressaltasse que a “Lei” focada ainda é a Lei Cerimonial, pois tudo esta exatamente dentro do mesmo escopo e é uma seqüência do pensamento discorrido por Paulo, no capítulo 2. Por isso não há por que isolá-lo. Isolando-o, perdera seu sentido real. Separando-o de contexto, é cortar o fio da meada. É destruir o pensamento proposto e ardorosamente, defendido por Paulo. O Capitulo 3 desta epístola é dramático para apostolo.

Gálatas 3:1-5

“Os Insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo já foi representado como crucificado? Só quisera saber isso de vós: recebeste o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos, que tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é isso também foi em Vão. Aquele, pois que vos dá o Espírito, e que obra maravilhas entre vós, falo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?”
E dessa lei, a “ordenança” que gerou tanta confusão foi a circuncisão.
O versículo seguinte a ser estudado exige a nossa parte, para compreendê-lo, muita humildade, sinceridade e lealdade para com a Bíblia. Dada a sua soleníssima mensagem, deve-se ao lê-lo despir-se de todo preconceito demonicacional, bem como desarmar-se de toda idéia preconcebida. Esperamos que sendo você um cristão sincero, que faz da Bíblia sua regra de fé, e que por ela tenta pautar sua vida, terá os olhos abertos e verá que a mensagem deste versículo e bem diferente daquela que se propaga por aí, lapidado que foi e usado para satisfazer interesses menos recomendáveis para o cristão; é este versículo mais uma peça saliente na Epístola aos Gálatas, o centro e a rocha de que se valem aqueles que não aceitam a Lei Moral dos Dez Mandamentos, alegando que Paulo é contrário a “lei”. Concordamos que Paulo é contrario a lei. Mas qual lei? Você vai ver que, sem isolar o versículo, ficara fácil entende-lo e descobrir que lei ele enfoca, pois o estudaremos com humildade, desenvolvendo o pensamento de Paulo. Conhecedores também que somos dos fatos iniciais da epístola, estamos cabasmente em condições de entendê-lo.
Gálatas 3:10
“Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está:  maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para faze-la.”
            1º - Quem pratica ou guarda seus mandamentos esta sob maldição.
Logicamente não poderá jamais ser a Lei Moral dos Dez Mandamentos que o dicionário bíblico explicou ser eterna e que não muda. Sim. Porque nestes Dez Mandamentos, que foram divididos sabiamente em duas partes pelo Criador, os quatro primeiros dizem respeito a nossa obrigação com Deus, e os seis restantes, para com o nosso próximo.
      Uma trazia maldição – contra o homem Gal.3:10,12;Col.2:14;Dt.31:26;29:27;27:26.
      Outra trazia benção – favor do Homem – Sal.119:142,105;19:7-9; João17:17;Rm. 7:12,14; Sal.119:1;Pv.29:18;Rm.7:22.
            Assim que, amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e pensamento, é cumprir os primeiros quatro mandamentos da primeira tabua de pedra. E amar nossos semelhantes como a nós mesmos é cumprir os seis restantes da segunda tábua de pedra. Portanto esses mandamentos esta agora gravados em nossos corações. (Jer.31:33;Rm.2:15;II Cor.3:3;Heb.8:10;10:16). Portanto se isso é ser maldito ou estar sob maldição, pedimos-lhe vênia (licença) para afirmar: é irracional, incabível, insuportável e inverossímel.
2ª- Essa lei que Paulo menciona foi escrita em um livro. Portanto, só isso bastaria para os sinceros crentes compreenderem que essa lei focada pelo apóstolo é a Lei Cerimonial, haja vista a Lei Moral dos Dez Mandamentos ter sido escrita pelo próprio Deus e em pedras. Ex. 13:18. Ora, pedra e granito, livro e pergaminho, pele de animal e casca de madeira. Por isso mesmo e assaz diferente. Ademais, quem escreveu essa lei insistentemente abordada em Gálatas, não foi Deus, e sim Moisés, e o que descobrimos na leitura de Deut. 31:24, que diz: “E aconteceu que, acabando Moisés de escrever as palavras desta lei num livro, até de todo as acabar.”
            Paulo queria livrar das garras dos “Professores judaizantes” o seu indefeso rebanho, e, para tal, tenta com todas as veras do coração tirar de sua mente a inútil observância de um “lei” que já fora caducada e abolida pela morte de Cristo (Col.2:14). Por isso que, no discorrer de todo o Capitulo 3, fomenta a incapacidade da Lei Cerimonial para justificar o homem. Esse papel só a Jesus compete. Entretanto, esta lei, já que foi dada teve o seu valor e desempenhou o seu papel, necessariamente teria que findar quando realizasse toda a obra para a qual foi criada. Assim, pois, é que Paulo: A Lei Cerimonial, enfadonhamente menciona por Paulo em Gálatas e referendada pelo dicionário bíblico da IBB, que muito nos está auxiliando, constituía-se de muitas cerimônias e não somente da circuncisão, que foi a pedra de tropeço dos gálatas. Essas cerimônias foram criadas para desenvolver criadas para desenvolver no homem, ao praticá-las, a fé no Messias que viria futuramente. Dentre elas, talvez, a mais contundente e que falava mais profundamente ao coração dos judeu, pelo menos Deus desejava que assim fosse, era o sistema sacrifical. Ao transgredir um dos dez mandamentos, o homem deveria morrer. Essa era a exigência da Lei Moral; entretanto o pecador tinha uma atenuante. Ele não precisaria morrer, bastava que providenciasse um substituto, que devia ser um cordeiro sem mancha ou defeitos físicos.
            Tomava então o pecador o animalzinho em seus braços e o levava ao sacerdote, no templo. Este, por sua vez, Dispunha-o sobre o altar e o pecador colocava suas mãos sobre a cabeça do animal e confessava seu pecado, após que, com suas próprias mãos, imolava a indefesa vítima de seu pecado, vendo o seu sangue jorrar por entre as vísceras cortadas. Era um ritual marcante. Uma Cerimônia cuja finalidade era mostrar ao homem que:
1º- Quem deveria morrer era ele, pois foi ele, quem pecou.
2º Deveria ficar gravada em sua mente a hediondez (depravado) do pecado. O pecado gera a morte. O pecado, aos olhos de Deus, é tão aborrecível e abominável, que para se obter o perdão há a necessidade de derramamento de sangue.
3º Deveria impressiona-lo aquela cena, contemplar naquela indefesa vitima a figura do Messias que tanach profetizava. Compreender o papel do Messias em se transformar na oferta viva pelo pecado, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
            Por conseguinte, a Lei Cerimonial era um conjunto de ritos criados por Deus para desenvolver a fé no futuro Messias e dessa forma abrir os corações para recebe-lo  e ama-lo. Assim é que, tem muita razão as palavras de Paulo: “A lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo”. Lógico, era sua única e especifica função. Vindo porém Cristo que necessidade havia de continuar? Nenhuma! Ao homem, agora, bastava crer e aceitar aquela oferta viva. Jesus, fazendo dele seu Senhor e Salvador; nada mais claro.
            A beleza desse ritual consistia que, para os israelitas, o sistema sacrifical constituía-se o Evangelho. Mostrava-lhes o caminho para comungar com Deus e com ele manter sempre um relacionamento amistoso. Sobretudo desejava o Senhor impressiona-los com o centro deste sistema,que era a solene verdade que o pecado ocasiona a morte. Daí, durante todo o ano, diariamente, de manhã e a tarde, era oferecido em holocausto um animal. Outrossim, deveria compreender que o perdão do céu só seria possível única e exclusivamente através da confissão do pecador e a intercessão do sangue; nesse caso, o sangue do animal imolado. Após o ritual o pecador saia da presença do sacerdote. Estava perdoado. Justificado de suas faltas e pecados. Ma... qual foi o preço? A vida do animal. Portanto, o perdão custa caro. Isso deveria impressionar de tal forma que o pecador que o levasse a viver em retidão e obediência aos Dez Mandamentos. Toda vez que qualquer Israelita pecasse deveria seguir esses passos, e a cena se repetiria infindamente, até que surgisse Aquele que daria sua vida para salvar o homem de seus pecados- Jesus- para quem apontava todo esse ritual.
            O Capitulo 4 de Gálatas é fascinante em sua apologia. Paulo ira mostrar aquilo que para eu e você já está claro: “O Evangelho nos isenta da lei”. Mas..., logicamente, da Lei Cerimonial. Não esqueça o que disse o dicionário bíblico. Assim é que no Verso 4 do cap.4. Diz Paulo: “ Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, Nascido de Mulher, nascido sob a lei ”.
            Certíssimo; ao nascer Jesus, o ritual mosaico, ou sistema sacrifical, estavam em franco funcionamento, muito embora bem distante daquilo que o Senhor Deus pretendia. Os Judeus perverteram todo aquele belo e tremendo ritual, e o transformaram em um “caça-níqueis”. Os próprios sacerdotes se empenhavam em fomentar e incentivar o pecado, para que o pecador lhes comprasse as ofertas, que, para facilitar, já as tinha dentro das dependências do Templo, transformando a casa de Deus Em um mercado barulhento e fedentina (O átrio era de fato um curral), para vendê-las ao preço que lhes conviesse (Mt. 21:12). Por isso esta certo Paulo, Jesus nasceu quando este estado de coisas evidenciava-se. E para confirmar a palavra paulina, lembramos que os pais terrestres de Jesus seguiram todos os tramites legais da Lei Cerimonial, inclusive circuncidando-o, dentro do prazo estatuído por Moisés. Portanto, “nascido sob a lei”, sob sua atuação e vigência, esta claro. Gálatas 4:5
“Para remir os que estavam debaixo da lei, afim de recebermos a adoção de filhos”.
Se a Lei Cerimonial apontava para Cristo, como afirma Paulo, pois era o seu único papel, Ele viria exatamente para tomar o lugar da oferta que era morta no ritual da manhã, da tarde e pelo pecado, e acabar com todos os símbolos que apontavam para sua obra redentora. Por isso recebemos a “adoção de filhos”, ou seja: fomos criados a imagem de Deus. Arrebatados pelo pecado, perdemos essa condição de filhos; entretanto a gora, arrancados das garras de Satanás, fomos “adotados” por Cristo, pelo seu sangue e maravilhoso sacrifício na cruz do Calvário, graças a Deus! Paulo procurava insistentemente mostrar aos gálatas que com a vinda do messias Jesus, o homem não mais podia ser salvo sob o judaísmo, escorado na Lei Cerimonial.
            O passo seguinte seria também difícil de dar, não fosse a maneira como estamos estudando esta epistola. Felizmente você e eu adotamos a maneira correta de estudar a bíblia, não e? Assim é que Gálatas 4:9, 10, estudado em concordância com o contexto, dentro da seqüência do pensamento Paulino, dará também sua mensagem certa, e não aquela que os pregadores de hoje estão ensinando, que não corresponde a verdade, e muito menos, ao desejo do apostolo. Diz ele: “Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses Rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, meses e tempos, e anos”.
Temos certeza que você sabe onde encaixar e enquadrar “esses rudimentos fracos e pobres”. Naturalmente se você leu as “Máximas Paulinas” já bastaria. Entretanto, deixaremos bem gravado que a lei enfocada novamente por Paulo, agora neste capitulo, é aquela que anteriormente temos visto: Lei Cerimonial, por que:
1º - na seqüência do pensamento de Paulo está ele mostrando a inutilidade daquelas cerimônias introduzidas pelos judaizantes em sua ausência. Diz que é maldito (Gal. 3:10) todo aquele que praticar aquelas obras, depois que se tornarem obsoletas. Por outro lado, na Lei Moral não existem cerimônias. Ela enobrece o homem, moraliza-o, dignifica-o, daí não conter maldição.
2º - Menciona Paulo que a lei cerimonial foi escrita em um livro (Gal.3:10), ao passo que a Lei Moral foi escrita em tabuas de pedra (Êxodo 31:18).
3º - Diz Paulo que a Lei Cerimonial tinha um propósito: mostrar a obra redentora de Cristo. E isso não pode ser requerido da Lei Moral. Nos dez mandamentos não há ordem para circuncidar, nem matar animais, ou outro ritual qualquer, os quais simbolizavam e apontavam à obra expiatória de Jesus.
4º - Ninguém será maldito por guardar a Lei Moral; pelo contrário, ela ajuda o homem a tornar-se elevado, nobre, de bons princípios, correto. Afinal é a Lei Real. A Lei do Céu (Tiago 2:8).
5º - A Lei Moral não tem rudimentos, e sim mandamentos. Paulo diz em romanos 7:12 “E assim a lei é santa, e o mandamento santo justo e bom” Viu? Mandamento não é rudimento. Paulo afirma em romanos 3:31 “Anulamos pois a lei pela fé? De maneira nenhuma; antes estabelecemos a lei”. Fica por conseguinte, claríssimo que a lei de rudimentos fracos e pobres jamais pode ser a Lei Moral dos Dez Mandamentos, que é enaltecida por Paulo, e que mesmo a fé não pode anular.
6º - portanto, a Lei Cerimonial é que se enquadra no texto, pois ela, sim tem rudimentos, e estes são comprovadamente, fracos e pobres, foram e são impotentes para justificar. Cumpriram sua missão e pronto. Acabou. Enote o paradoxo, foram os rudimentos anulados pela fé em Cristo.
           7º- A lei moral não exige a aguada de “dias” e sim de “um” dia ordenado por deus – o sábado – memorial eterno do poder criador do senhor.
           8º- na lei cerimonial havia sim “dias” e “ano”. Eram sete festas anuais, considerado feriado altamente solenes, a saber:
   
 1ª- páscoa.
 2ª- festas dos pães asmos.
 3ª- festas das primícias.
 4ª- memória da jubilação (festas das trompetas).
 5ª- diz da expiação.
 6ª- 1º da festa dos tabernáculos.
 7ª- último dia da festa do tabernaculos.
       Estas festas se davam durante o transcorrer do ano judaico. Eram datas fixas em dias moveis, por exemplo, data fixa que dizer: um dia de determinados mês. Dia móvel indica que esse dia podia cair em uma segunda- feira, quarta, quinta, sábado, etc. (assim como o nosso sete de setembro, que e feriado nacional, não cai continuadamente no mesmo dia da semana, porém e uma data fixa- sete de setembro). Eram “dias” guardados dados com tanta solenidade pelos judeus que se assemelhavam ao sábado do sétimo dia da semana, pois que, naqueles “dias” apelidado de sábados (Is 1:13;os 2:11). ( A páscoa ocorrida na ultima semana de vida do senhor Jesus, era um sábado cerimonial (pois era grande o dia de sábado)
(João 19:14,31).
      Assim que, os gálatas guardavam “dias” (eram asses feriados), “meses” (porque eram meses fixos), e “anos” (durante todos os anos, ate a morte de Jesus – Heb. 10:1). Exatamente como enfatizou Paulo aos gálatas, que retomavam ao judaísmo, empurrado pelos professores judaizantes.
      Portanto, nada mais claro e lógico que a “lei” insistentemente a bordada por Paulo oas gálatas não é outra se não a lei cerimonial. É o que diz a bíblia. Resta de sua parte, irmão, a decisão para aceitar.
      O capítulo 5 de gálatas é altamente importante, dada a sua clareza meridiana no contexto de toda a epistola, cujo tema principal abordado inegavelmente é a circuncisão.
           Gálatas 5:1-4
     “Estai, pois firme na liberdade com que cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo de jugo da servidão. Eis que, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, cristo nada  voa aproveitara. E de novo protesto a todo homem que se deixa circuncidar,que esta obrigado a guardar toda a lei; separados estais de cristo. Vos, os que vos justificais pele lei; da graça tendes caído”.
        Observe que Paulo novamente enfatiza o tema central especulativo da epistola: a circuncisão. Os gálatas buscavam com “denodo e muita severidade” a justificação pela suas próprias obras, e o apostolo sabia que nada disso tina valor; mesmo que eles observassem todos os ritos/ mosaico com a maior sinceridade, de nada adiantaria. O homem só será/justificado e salvo pela sua fé em cristo, nada mais.Paulo então de termina, como que cansado de falar, argüir e repreender: “se vos deixardes circuncidar, cristo de nada vos aproveitara”. E isso e fácil de compreender  agora, pelo estudo que fazemos de toda a epistola, não é?
       Cristo Jesus morreu. Sua morte cancelou a lei cerimonial. Agora era mister apenas exercer fé no ressurreto filho de Deus, para que homem fosse justificado.isso é graça. Se os gálatas continuassem a buscar a justificação pelo comprimento e pratica das obras da lei cerimonial, a graça não teria nenhum valor para eles. Por certo, “da graça cairiam”. Por que?
         “porque em Jesus cristo nem a incircuncisão tem virtude alguma; mas sim a fé que opera por caridade”. (circuncisão)
         Que clareza meridiana! Que declaração límpida! Inteligível! Perceptível! Só uma mente cauterizada, dúbia, desonesta, ou tremendamente/ incauta, deixara de alcançar que Paulo passou toda a epistola digladiando, lutando para colocar na mente dos gálatas que o ritual da circuncisão, sendo parte integrante e saliente dos dogmas cerimonial, perdera/ o seu valor e significado com o advento do messias.
Alias, para eles isso não era uma doutrina nova, fora o evangelho que Paulo lhes pregou anteriormente. Eles haviam aceitado desta forma e até posto em pratica, pois o que se depreende do versículo seguinte é isso:
Gálatas 5:7 “Corríeis bem; quem vos impediu para que não obedeçais a verdade”?
QUEM VOS IMPEDIU?
Observe a enfática indagação de Paulo.
Quem?... Os professores judaizantes heréticos. Eles adoçaram sua mensagem de tal maneira, que não demorou muito e os gálatas estavam todos embevecidos e apegados a circuncisão. Os tais professores, naturalmente, devem ter-se servido de argumentos contundentes, pois que, deixar os ensinamentos de Paulo anteriormente recebidos, para aceitar aquelas ordenanças agora obsoletas, apagadas, sem vida ou qualquer significado cristão, é demais.
Novamente o paladino da verdade não se faz por esperar e levanta sua voz já quase rouca:
Gálatas 5:10,12 “confio de vos, no Senhor, que nenhuma outra coisa sentireis; mas aquele que vos inquieta, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu queria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando”.
Paulo pregara o Evangelho da liberdade. Cristo concedera a liberdade facultada pelo Evangelho. Fé, somente fé em Seu sacrifício. Fé e testemunho em favor de Cristo, eis tudo que era necessário. Entretanto, queriam novamente os gálatas meter-se debaixo da servidão do ritual mosaico; reviver os momentos solenes do sistema sacrifical e da infinidade de cerimônias, agora inúteis e sem nenhuma expressão, pois Jesus Cristo, o justo, tornara-se a oferta viva pelo pecado, o Cordeiro Pascal, e assim, abolira a Lei Cerimonial, conforme a mesma segura e abalizada palavra do apostolo Paulo em Colossenses 2:14.
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contraria, cravando-a na cruz”.
Foi realmente o que aconteceu. Ao bradar Jesus “ESTÀ CONSUMADO”, o véu do templo, que separava o lugar santo do Santíssimo, rasga-se de alto a baixo por mãos potentes e invisíveis (Mat. 27:51). Era o cumprimento in-loco de todas as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Em especial a de Daniel, que agora cumpre-se fidedignamente:
Daniel 9:27
“Ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e as ofertas de manjares...”.
Terminara portanto o ritual que por milênios impressionara os judeus. Pendia altaneiro do Gol gota o Messias Jesus, a sombra e figura que apontava todos aqueles ritos cerimônias (Heb. 9). Por conseguinte, agora, a cruz tornara-se o emblema de fé, símbolo de salvação. Findara a era da justificação pelas obras da Lei Cerimonial, e raiava a era da justificação pela fé em Cristo. E isso os gálatas rejeitavam, absorvidos que estavam pelo vinto de doutrina dos “professores judaizantes”.
Paulo vai agora exteriorizar seu descontentamento abertamente por aqueles ensinadores heréticos que no seu entender queriam apenas se gloriar de que levaram os gálatas de volta ao judaísmo, rejeitando assim a mensagem pura e genuína do Evangelho Cristocêntrico
Gálatas 6:12
“todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esse vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos pos causa da cruz de Cristo”.
Paulo quer dizer que os “professores judaizantes” se furtavam ao cristianismo porque este exige renuncia e decisão; sobretudo vive-lo era expor-se ao escárnio bem como a morte, risco a que Paulo nunca se furtou (II Cor. 11:23-28). E eles não desejavam isso. Como bem dissera o apostolo, o que não queriam era “ser perseguidos por causa da cruz de Cristo”. No entanto, na Igreja pareciam verdadeiros cordeirinhos, de fala macia e gestos delicados. Tudo fingimento. O que desejavam, de fato era tripudiar a fé dos crentes da galácia. Lamentavelmente conseguiram. Levaram-nos a enamorar-se da circuncisão e colocá-la em pratica, em plena era Cristo-lógica. (conseguiram, inclusive, levá-los a se constituírem inimigos do apostolo Paulo. Gálatas 4:16).
É como hoje, se por um lado não se corre risco nenhum de nomear-se o nome de cristão, podendo portanto testemunhar abundantemente da cruz do Salvador, há por outro uma enorme tendência de transigir com pecado, conformando-se com erro, e por pouco, quase nada, deixa-se cair o estandarte ensangüentado do Filho de Deus. Assim que, hoje milhões aceitam o sábado, o 4º mandamento da Lei Moral, como o dia do Senhor, separado e santificado para observância. Mas porque lhes falta coragem para colocar em pratica essa fé, por medo de pedi-lo ao patrão, não o observam. Fecham assim a torneira das bênçãos celestes. Desobedecem a Deus e submetem-se aos homens. Que fazer? Se se conformam com tostões, paciência, há os que não se satisfazem com milhões. Cada um tem a quantidade de benção que quer. O reservatório celeste continua cheio. Fé é o meio de abri-lo, mas uma fé operante, traduzida em obediência.
Ainda esta na arena o paladino da verdade – o defensor do cristianismo.
Gálatas 6:13 “porque em ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a Lei mas querem que vos circuncideis para se gloriarem na vossa carne.”
     




Morte de Jesus na quarta-feira

A morte de Jesus na quarta-feira

" E hão de escarnecê-lo e cuspir nele, e açoitá-lo, e matá-lo; e depois de três dias ressurgirá".

O ELEMENTO TEMPO NA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS.
A bíblia nos ensina o caminho da salvação (o livramento da pena de morte imposta sobre a raça humana pelo pecado) por meio de Jesus o filho de Deus. Esta verdade constitui o centro das escrituras.
O plano da salvação foi proclamado, uma vez e outra, pelos escritores da bíblia, quando foram dirigidos pela inspiração divina. Tem-se utilizado muitos métodos para enfatizá-lo, faze-lo compreensível e comunicá-lo a nós, tais como: Histórias, Incidentes, Eventos, Parábolas, Exemplos, ilustrações, Alegorias, Símbolos e por ensinamento direto. Estes métodos estão habilmente mesclados para revelar claramente a vontade e o desejo de Deus para o homem.
Um caminho de vida que prepara homens e mulheres para o glorioso e eterno reino do Pai Celestial e de seu filho Jesus Cristo.
JESUS CRISTO E O SINAL DE JONAS
Um dos incidentes interessantes do Antigo Testamento e que está ligado ao tema da salvação, é o que envolve Jonas e o grande peixe. Esta é uma história com uma grande lição: “a lição de obediência”. Porém é mais do que isto. É uma ilustração ou tipo de Cristo, não em sua rejeição de fazer o que Deus ordenou, mas na experiência de permanecer muito tempo dentro do grande peixe que o Senhor preparou.
Certamente, ninguém havia imaginado alguma relação entre a obra e vida de Cristo e a experiência de Jonas, de ser jogado de um barco agitado pela tempestade, ao mar, para ser engolido por “um grande peixe”.
Porém, Jesus Cristo não podia deixar de fazer uso desta história em sua pregação, porque não foi um incidente casual. Deus o planejou, e seria fator de vital importância para elucidar o plano da salvação.
Sem o relato do mencionado incidente existiria grave dúvida sobre a veracidade da salvação para o homem, porque se Jesus, o homem que foi declarado como o centro do plano da redenção, que deu sua vida na cruz do calvário, não fosse realmente o filho de Deus, sem pecado, não poderia haver segurança de salvação para ninguém.
Sem contar com a história de Jonas e seu peixe captor, não haveria uma prova positiva com a qual refutar o protesto de que o Cristo da Bíblia era um impostor; porque ele mesmo disse a alguns incrédulos escribas e fariseus (os quais haviam duvidado de sua verdadeira identidade, embora o haviam visto fazer grandes milagres), que não seria dado outro sinal além do de Jonas, para provar sua afirmação de ser o MESSIAS.
“Então alguns dos escribas e dos fariseus, tomando a palavra, disseram: Mestre, queremos ver da tua parte algum sinal.
Mas ele lhes respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal se lhe dará, senão o do profeta Jonas; pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra”. - Mateus 12:38-40
Assim, parte do plano da salvação está contido nesta história. Se Cristo não permanecesse no túmulo o tempo exato especificado neste relato de Jonas, não seria o verdadeiro Messias.
Portanto, o elemento tempo exato, especificado nos ensinamento das Escrituras, concernentes a crucificação e Ressurreição de Cristo é vital, como o mostraremos.
Ao iniciar uma investigação na Escritura sobre este assunto, assinalamos que Jesus se referiu a história mencionada, como uma coisa que realmente aconteceu.
É importante também notar que o relato feito por Mateus do que especificou, ensina que depois de sua morte, Cristo estaria no túmulo por três dias e três noites, ou seja, um total de exatamente 72 horas.
O mesmo tempo, portanto, que Jonas ficou confinado dentro do grande peixe. Assim, Jonas foi um tipo de Jesus no túmulo terreno.
Uma Pergunta Difícil de Responder
Este ensinamento de Jesus, introduz na mente de milhões de religiosos mal informados uma pergunta difícil de responder.
Como pode este sinal ser verdadeiro de Jesus?
Se Jesus foi crucificado na “Sexta-feira Santa”, posto no túmulo justamente antes do pôr-do-sol deste mesmo dia, e se levantou na manhã de Domingo (como poderia sugerir uma leitura superficial de certas passagens da Bíblia), Ele não esteve no túmulo os três dias e três noites, e assim, não poderia Ter sido o verdadeiro MESSIAS.
No entanto, Cristo especificou claramente (como está registrado em Mateus 12:39,40) que o único sinal que lhes daria para demonstrar que era o MESSIAS, seriam seus três dias e três noites sepultado no coração da terra, ou seja, o mesmo tempo que Jonas esteve dentro do grande peixe.
Seria isto uma contradição ou há um modo de harmonizar este relato de Jesus com a relação dos fatos ocorridos?
Um exame cuidadoso da Escritura revelará que não há incompatibilidade, mas completa harmonia. Achar-se-á um esclarecimento definitivo, o qual mostra que Jesus era verdadeiramente “ o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Além disso, um estudo deste assunto revelará evidência adicional da divina inspiração da Bíblia, e de que Deus é mui exato em tudo o que faz.
Em Jonas 2:1, lemos: “Mas Jeová havia preparado um grande peixe que engoliu Jonas: e Jonas esteve no ventre do peixe por três dias e três noites.”
Isto esclarece que Jonas esteve verdadeiramente dentro ou sepultado no peixe, três dias completos e três noites completas, o que eqüivale á 72 horas. Antes de acontecer isto, Jonas havia entrado num barco para fugir de seu dever, porém o tempo que permaneceu no navio não conta nos três dias e três noites que esteve dentro do peixe.
Para fazer o tipo verdadeiro, nós não podemos contar o tempo que Cristo esteve nas mãos dos judeus e dos romanos. Considere-se somente o tempo que esteve no túmulo, exatamente três dias e três noites
Quando Jesus Cristo foi colocado no Túmulo?
Ser-nos-ia de grande ajuda, enquanto continuamos o estudo do elemento tempo na crucificação e ressurreição de Cristo, determinar quando Jesus foi posto no túmulo. Ele foi colocado ali no mesmo dia 2eu foi crucificado; precisamente na tarde deste dia, próximo ao pôr-do-sol.
Com relação a isto, citamos o relato do seu sepultamento como esta registrado em Marcos 15:42:
“ e quando já era tarde (pois era a preparação, isto é, a véspera de Sábado), foi José de Arimateia, membro ilustre do Sinédrio, que também esperava o Reino de Deus, apresentou-se corajosamente a Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.”
O mesmo relato encontra-se em Lucas 23:52-54: “ Este foi Ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Tendo descido envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro aberto na rocha, no qual ninguém ainda tinha sido sepultado. E era véspera da Páscoa, e estava por raiar o Sábado.”
Estes versos logicamente fixam uma questão: que dia da semana era este chamado Sábado? Que dia era este chamado de “preparação”?
De acordo com o quarto mandamento do decálogo, como se encontra Êxodo 20:8-11, o sétimo dia da semana está designado como Sábado, o qual segue-se chamado até hoje de Sábado.
Portanto, se o Sábado mencionado em Lucas 23:54 era o sétimo dia da semana (de acordo com o 4º mandamento) bem poderia ser determinado que a Sexta-feira (o dia anterior ao Sábado) fosse o dia da preparação, mencionado neste mesmo verso. Assim que, por este raciocínio e relato da Escritura, parece que Cristo foi crucificado e sepultado na Sexta feira, precisamente antes do pôr-do-sol.
Esta é a conclusão comumente aceita e, aparentemente, tem fundamento bíblico. Se esta conclusão é correta, Cristo não cumpriu a profecia que disse, relacionada a Si mesmo. Porque se ressuscitou no Domingo de manhã, como geralmente se crê, Ele esteve no túmulo somente duas noites e um dia: Sexta-feira de noite (uma noite), o dia de Sábado (um dia) e Sábado de noite (duas noites).
Ainda se contássemos o curto período entre o tempo que foi posto no túmulo e o pôr-do-sol como mais um dia, a conta só mudaria para Dois dias e duas noites, ou seja, um dia e uma noite menos que o tempo que Cristo disse que permaneceria no túmulo. E se não esteve ali o tempo completo que ele prometeu, foi um impostor, porque Ele assegurou que este seria o único sinal dado.
Qualquer tentativa de contar alguma parte do dia de Domingo como outro dia completo, no qual Cristo poderia Ter estado no túmulo antes de ressuscitar, teria que ser rejeitada, porque o anjo (de acordo com o relato de João 20:1) disse as mulheres que foram ao túmulo antes da saída do sol, que Cristo já havia ressuscitado e já havia saído. João especifica no seu evangelho que a visita foi feita “... Quando ainda estava escuro.” Portanto, devemos estar seguros de que há algum equívoco com a teoria da crucificação na Sexta-feira e da ressurreição no Domingo pois Cristo é o verdadeiro Messias e sempre disse a verdade.
Assim, é necessário investigar mais profundamente, para encontrarmos uma explicação harmoniosa e real para estes acontecimentos.
Quando Jesus Cristo Deixou o Túmulo?
Antes de responder a pergunta do subtítulo, faremos outra: Quando Cristo foi colocado no túmulo?
Procederemos desse modo para melhor entendermos e obtermos respostas claras, porque o tempo em que Cristo foi posto no túmulo pode ser determinado considerando-se primeiramente o momento em que Ele rompeu sua sepultura.
A ressurreição de Cristo, levantando-se dos mortos foi um acontecimento maravilhoso. Todos os escritores dos evangelhos testificam o fato da ressurreição, porém, surpreendentemente, nenhum deles menciona o minuto exato em que houve este acontecimento. Não é correto dizer que a Bíblia não nos dá bastante informação sobre o tempo da ressurreição, ou seja, o dia e a parte exata do dia em que ocorreu.
Transcrevamos exatamente o que cada escritor do evangelho nos diz sobre a ressurreição:
MARCOS:
“... no primeiro dia da semana, de manhã cedo, chegaram ao sepulcro quando o sol já havia saído.
Mas olhando, viram revolvida a pedra, a qual era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido de uma túnica branca, e ficaram assustadas. Ele disse-lhes: Não está aqui, eis o lugar onde o depositaram. (Mar. 16:2-6)
Nota-se que Marcos não da nenhuma indicação do tempo em que Jesus saiu do túmulo. Somente diz que algumas mulheres fizeram uma visita ao túmulo “ao sair do sol”, unicamente para saber que Cristo não estava ali.
JOÃO:
“E no primeiro dia da semana, foi Maria Madalena ao sepulcro, de manhã, senado ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi Ter com Simão Pedro e com outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram. Partiu então Pedro com outro discípulo e foram ao sepulcro. Corriam ambos juntos, mas o outro discípulo corria mais do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Tendo-se inclinando viu os lençóis postos no chão e o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus, o qual não estava com os lençóis, mas dobrando num lugar a parte. (João 20:1-7)
Que nos ensina esta passagem de Escritura? Deixa claro que João também não revela quando Cristo deixou o túmulo. Se limita a dizer que os que foram ali antes da luz do sol (quando estava ainda escuro) viram tão somente “a pedra retirada” e que Jesus já não estava. Note que esta visita foi feita mais cedo que a relatada por Marcos.
LUCAS:
“E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra do sepulcro revolvida. E entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões, com vestidos resplandecentes. E estando elas atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Porque procurais o vivente entre os mortos?
Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia”. (Luc.24:1)
Tão pouco Lucas dá algum indício de quando Cristo partiu do sepulcro. Somente confirma o relato dos outros escritores: que cristo já havia saído quando as mulheres chegaram.
Porém devemos observar que não lemos o relato da ressurreição que nos mostra Mateus no seu evangelho.
MATEUS revela o tempo:
“No findar do Sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos, e ficaram como se estivessem mortos. Mas o anjo, dirigindo-se ás mulheres, disse: Não temais; porque eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui: ressuscitou, como havia dito. Vinde ver onde ele jazia”. (Mateus 28:1-6)
Nestes versos encontramos que Mateus acrescenta uma informação muito importante referente ao acontecimento, não encontrando contradição alguma no seu relato. Mateus é o único escritor de Evangelho que assinala o tempo de ressurreição. Ele escreve de uma visita feita ao túmulo antes de começar o primeiro dia da semana: “No findar do Sábado, ao entrar o primeiro dia da semana...” Ele não diz exatamente quanto tempo antes de que o dia seguinte começasse, porém está definido que foi á tarde, na última hora do Sábado semanal.
Isto explica completamente porque Cristo não estava no túmulo quando o visitaram de manhã ou de madrugada, depois do Sábado (ao começar o primeiro dia da semana, hoje chamado Domingo).
As mulheres, no relato de Mateus, estavam ali (nas redondezas pelo menos) no tempo da ressurreição, porque Mateus relata que “houve um grande terremoto: porque o anjo do Senhor, descendo do céu e chegando, havia revolvido a pedra e estava sentado sobre ela...” Elas, no entanto, não viram realmente que Cristo foi levado do túmulo.
Note-se que Mateus detalha o tempo de ressurreição com duas expressões diferentes: “no fim do Sábado” e “quando começava a amanhecer o primeiro dia da semana” ou “ao entrar o primeiro dia”. Estes são sinônimos, já que o Sábado termina no pôr-do-sol. (Leia Lev.23:22)
O Significado da Palavra “Amanhecer”
A palavra amanhecer em Mateus 28:1 merece uma explicação. Embora seja aplicada usualmente como “manhã”, na linguagem bíblica neste caso específico, não indica o tempo de saída do sol, mas o começar de um dia completo de 24 horas. (Solicite nosso estudo: Sábado, espaço sagrado de 24 horas).
Primeiramente, Mateus acaba der dizer que era “No fim do Sábado...”, isto porque, o Sábado termina no pôr-do-sol, portanto, seria impossível neste caso, a palavra “amanhecer”, significar o romper do sol, porque o sol não se levanta senão 12 horas mais tarde. Não poderia ser o fim do Sábado e a manhã de Domingo ao mesmo tempo.
Em segundo lugar, a palavra “amanhecer” foi usada aqui como um verbo e não como um sujeito.
Note-se que as palavras não são: “... no amanhecer” mas “...quando começava a amanhecer...” ou “...ao entrar o primeiro dia...” Como verbo, o dicionário de Webster define a palavra amanhecer: ”começar a aparecer, desenvolver, dar promessa, primeira aparência, princípio...”
Portanto, devemos entender que a ressurreição aconteceu quando o primeiro dia da semana estava perto, iniciando, começando a aparecer, quando o crepúsculo e a grande escuridão deram promessa de um novo dia que iria começar; porém definitivamente ANTES e DEPOIS. A ressurreição foi efetuada no final de um dia e não do princípio do outro.
O termo amanhecer nesta passagem deriva-se da palavra grega “epiphosko”. O “Greek and English Lexicon of the New Testament” de Parkhurst define: Aproximar-se, como o Sábado judeu, que começa na tarde”.para confirmá-lo consulte Levítico 23:32 e Neemias 13:19.
Assim, o verbo está claramente usado. Compare Lucas 23:54 e João 19:31 com Deut.. 21:22-23 e com a mesma visão pode-se compreender o relato de Mateus 28:1. Ou seja, NA TARDE DE SÁBADO, quando os judeus estavam esperando o princípio do primeiro dia (Domingo) da semana.
A palavra “amanhecer” ou “ao entrar” consiste em um forte obstáculo á idéia de uma ressurreição no domingo de manhã, já que Mateus nos diz que sucediam estas coisas enquanto estava amanhecendo ou aproximando-se o primeiro dia da semana e isto nos prova que o primeiro dia da semana não havia chegado. A ressurreição aconteceu na parte final do Sábado.
Neste ponto, seria conveniente notar como outros homens traduziram Mateus 28:1, ou ao menos uma parte do verso.
A seguir consideremos um pouco destas traduções:
Versão revisada e versão americana:”Na tarde de Sábado...”
Almeida – Ver. E Atualizada: “No findar do Sábado...”
Peshito Syriac:” E no encerrar do Sábado...”
Novo testamento da União Americana da Bíblia (Publicada pela Sociedade Publicadora Batista Americana): “Era tarde no Sábado...”
Dena Alfred: “E no fim do Sábado...”
Rotherman: “Na tarde da semana, quando estava a ponto de amanhecer o primeiro dia da semana...”
Georg Ricker Berry (em seu Novo Testamento Grego Interlinear): “Na tarde de Sábado, quando estava escurecendo para o primeiro dia da semana...”
James Moffatt: “No encerramento do Sábado, quando o primeiro dia da semana estava amanhecendo...”
A tradução grega (mais antiga que qualquer outro texto grego conhecido), The Sinaitic Palimpset, confirma as traduções citadas: “Na tarde do Sábado, quando o primeiro dia da semana amanhecia...”
a tradução grega original revela que não há erro na versão do Rei Tiago (Inglês) em Mateus 28:1. O livro de Mateus foi escrito originalmente em grego e o que segue é uma tradução imediata dos Versos 1-7:
“Na tarde de Sábado, quando estava escurecendo para o primeiro dia da semana, vieram Maria Madalena e a outra Maria para ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, vindo, tirou a pedra da porta e estava sentado sobre ela. E sua aparência era como de um relâmpago e seu vestido branco como a neve. E com temor dele, os guardas que cuidavam tremeram e estavam como mortos. Porém o anjo respondendo, disse as mulheres: Não temais, porque sei que procurais Jesus que foi crucificado. Não está aqui, porque ide logo, dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos”.
Isto fica confirmado que com a “tradução interlinear do Novo Testamento Grego” por George Ricker Berry, Ph.D., Universidade de Chicago e Universidade Colgate, Departamento de Línguas Semíticas.
Assim, a primeira visita, poderíamos estranhar que a ressurreição tivesse ocorrido antes do pôr-do-sol. No entanto, pensando mais detidamente, descobrimos que é exatamente neste momento do dia em que deveria acontecer ( e tinha que ser assim) para que as palavras proféticas de Jesus se cumprissem exatamente.
Até aqui encontramos o tempo aproximado da ressurreição. No fim do Sábado semanal. Porém, quando o comparamos com o tempo em que as presume que Cristo foi posto no túmulo, a investigação que fizermos sobre o elemento tempo em nosso estudo, aprece ainda confusa.
Se Cristo, como se diz, foi colocado no túmulo antes do crepúsculo de Sexta-feira, e ressuscitou antes do crepúsculo de Sábado, Logo esteve no túmulo somente 24 horas, ou seja um dia e uma noite.
Isto não pode ser verdade, porque então não teria sentido nenhum dizer que “o terceiro dia desde que aconteceu...” (Lucas 24:21)
Jesus disse que estaria no túmulo três dias e três noites. Portanto visto que ele ressuscitou no fim do Sábado, temos somente que contar para trás até o tempo que Ele profetizou que estaria ali, para determinar quando foi posto no sepulcro.
Esta conta para trás nos leva precisamente ao crepúsculo de Quarta-feira, o que significa que Jesus foi crucificado neste dia e não na Sexta-feira.
Agora pode-se ver claramente porque trabalhamos tanto com perguntas referente ao tempo em que Cristo saiu do túmulo, para poder dar a resposta a pergunta anterior: quando Jesus Cristo foi posto no túmulo?
Porém... poderia perguntar-se: Como pode isso? Como poderia Cristo ser crucificado na Quarta-feira, quando está claramente o dia da preparação para o Sábado?
João, o Evangelista – nos dá a resposta: “Então os judeus, porque era véspera da Páscoa, pra corpos não fossem retirados da cruz no Sábado, pois era o grande dia de Sábado, rogaram a Pilatos que lhes quebrassem as pernas e fossem retirados” (João 19:31)
Isto mostra que Cristo foi crucificado um dia antes do chamado “grande dia de Sábado”. Estes era o Sábado, sétimo dia da semana? Não, não era. Não podia ser, porque o Sábado semanal designava como descanso nos Dez Mandamentos, nunca se lhe chamou ou referiu como sendo “um grande dia”.
Acrescenta-se ainda que João esclarece que o dia anterior à páscoa é que se chamava “preparação”: “E era a preparação da páscoa, e quase a hora Sexta...” Esta preparação era, portanto, não uma preparação para o Sábado do Senhor, o sétimo dia, mas a preparação da páscoa. (João 196:14)
E importante notar que na Bíblia menciona outros dia como “Sábado” e que estes não correspondem ao sétimo da semana, dos quais nos ocupamos mais adiante.
Alguns argumentam que este “grande dia Sábado” especial ocorreu no mesmo dia do Sábado semanal. Não pode ser este o caso, porque pode se provar simplesmente pêlos registros astronômicos, que a lua cheia aconteceu, no ano da crucificação, na Terça-feira – 13 de Nisã, às 2 da tarde (este dado foi comprovado e corroborado pelo Observatório Naval dos Estados Unidos, e pelo Astronomer Real Britânico).
Agora, é de suam importância recordar que a PASCOA sempre ocorreu no dia seguinte da noite de lua cheia. E o dia seguinte da lua cheia neste ano da crucificação foi precisamente na quarta-feira, 14 de Nizãn. Portanto a Páscoa não pode Ter sido neste ano sábado semanal.
Nisã é o mês judeu que corresponde a parte do mês de março e uma parte do mês de abril do nosso calendário. Os dias da semana são os mesmos nos dois calendários. quarta-feira no judeu é quarta-feira no Gregoriano.
DOIS SÁBADOS NAQUELA SEMANA
Com uma simples comparação de textos, podemos provar que na semana da morte de Jesus, houveram dois Sábados: O primeiro dia dos asmos, que caia no dia 15 de Nisã e que neste caso, foi na quinta-feira e o Sábado do Senhor, o sétimo da semana. Para melhor entendermos, tomaremos um fato ocorrido neste período, ou seja, a compra de material e o preparo das especiarias, para se ungir o corpo do Senhor. Vejamos quando isto ocorreu, segundo o relato de Lucas 23:54-56:
“E era o dia preparação, e amanhecia o Sábado. E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos, e no Sábado repousaram, conforme o mandamento.”
Por esta passagem fica certo a ordem de acontecimento das coisas:
a) Já estava terminando o dia da preparação, com o por do sol e começando o Sábado. Já não havia mais tempo para comprara e preparar as especiarias para ungir o corpo do Senhor, pois já era Sábado.
b) O verso 54, no entanto, fala que elas, as mulheres, preparam tudo antes do Sábado e que repousaram neste dia, conforme ordenava o mandamento.
Como entender isto? Se já estava iniciando o Sábado, como e quando elas compraram e fizeram os preparativos se o verso final nos prova que elas observaram o Sábado. Difícil, não?
Comparemos agora o mesmo assunto com o descrito em Marcos 16 verso:
“E, passado o Sábado, Maria Madalena e Maria mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.”
Este texto, parece complicar mais, todavia é aqui que se esclarecem os fatos, pois fala que as mulheres foram comprar as especiarias DEPOIS do Sábado. Lucas, no verso 54 nos disse que este preparo ocorreu antes do Sábado e Marcos disse que foi depois! Como harmonizar as coisas?
A grande esclarecedora verdade é que naquela semana houveram dois Sábados: um cerimonial, ocorrido na Quinta-feira, ou seja, o primeiro dia da grande festa dos asmos e o outro, o sétimo dia da semana, ou o Sábado citado pelo quarto mandamento do decálogo divino. Assim que Jesus morreu no dia 14 de Nisã, uma Quarta-feira, também considerado dia da preparação; foi sepultado no final deste dia, próximo ao pôr do sol, portanto já quase na virada para a Quinta-feira, que por sua vez era o dia dos asmos, um Sábado cerimonial e festivo. Foi depois deste Sábado cerimonial ou Quinta-feira, que as mulheres compraram e prepararam as especiarias, o que harmoniza com Marcos 16:1
Uma vez preparado o material para ungir o corpo do Senhor, o que certamente se aprontou na Sexta-feira, no Sábado do Senhoreias repousaram conforme o preceito da Lei 9 O que prova que os primitivos cristãos eram sabatistas) e no Primeiro dia da Semana foram cedo para fazer a santa unção. Isto harmoniza também Luc.23:54 e 24:1 com Marcos 16:1-2. Portanto dica claro que naquela semana houveram dois sábados,dissipando-se assim quaisquer possíveis dúvidas no assunto.
Outros Dias Chamados “SÁBADOS”
Observe-se que a Bíblia fala de outros dias que não sendo o sétimo dia da semana, também recebem o nome de “Sábados”. Por exemplo, encontramos um dia diferente chamado Sábado no seguinte versículo:
“... fala aos filhos de Israel e diz-lhes: No sétimo mês, ao primeiro do mês tereis descanso (SÁBADO), uma comemoração ao som de trombetas e uma santa convocação...” (Lev.23:24)
se lermos o versículo 39 encontraremos mencionado outro Sábado: porém aos 15 dias do sétimo mês, quando tiverdes recolhido o fruto da terra, celebrareis a festa do Senhor por sete dias, o primeiro dia será descanso (SÁBADO); descanso (SÁBADO) será o oitavo...”
um texto que em nossas versões esclarece melhor os dias de descanso nas festas fixas, eram chamados Sábados se acha em Lev.23:32, ao dizer que o dia 10 do sétimo mês seria um Sábado para Israel: “ Sábado de descanso vos será...aos nove do mês á tarde, duma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso Sábado.” Se esta era uma data fixa, é óbvio que podia cair em qualquer dia da semana e que seria um Sábado, um Sábado cerimonial.
Poderíamos ainda elucidar este assunto, com uma passagem que menciona um Sábado denominado segundo-primeiro. Que seria isto? Certamente que este Sábado não era o semanal, sétimo dia, mas um Sábado cerimonial. Porque segundo-primeiro? Porque era um Sábado secundário (não o principal, o do Senhor), mas que caia primeiro, na semana, antes do Sábado do Senhor. Ver Lucas 6:1
Assim é evidente e fácil de compreender que estas festas em datas fixas eram celebradas em qualquer dia da semana e que os dias em que não se trabalhavam eram considerados sábados.
Quando verificamos algumas passagens do Antigo Testamento, pertencentes a instituição da Páscoa e da festa dos pães sem fermento que vem em seguida, encontramos porém outro dia chamado Sábado e este é precisamente o SÁBADO ou “grande dia” a que João se referiu no capítulo 19:31, citado anteriormente.
Assim, é indispensável determinar com que significado as Escrituras citadas pode-se ver que o Sábado que veio no dia seguinte ao que Cristo foi crucificado, não foi necessariamente o semanal dia de Sábado, de acordo com o quarto mandamento.
(Neste ano da crucificação foi uma Quinta-feira e biblicamentente chamou-se Sábado ou “o grande dia”).
O Sábado de Páscoa
Cristo foi morto no dia 14 do primeiro mês Hebreu, chamado de Nisã ou Abib ( o mesmo dia no qual o cordeiro da Páscoa era sacrificado sob o antigo Testamento – Leia Êxodo 12:1-6) e isto podia acontecer em qualquer dia da semana.
O dia seguinte á morte do cordeiro da Páscoa, sempre era chamado de “Sábado”. Isto determinamos com os seguintes versículos: “...No primeiro mês, aos quatorze do mês, pela tarde, é a Páscoa de Jeová). E aos quinze deste mês é a festa dos asmos. No primeiro dia tereis a santa convocação: nenhuma obra servil fareis...” (Lev.23:5-7)
Aqui o décimo-quinto dia chama-se Sábado, e era “uma santa convocação”, o qual contrasta com o versículo 24 ”... ao primeiro do mês terei Sábado, uma comemoração ao som de trombetas”. Uma santa convocação significa um descanso.
Era um tempo em que nenhum trabalho servil (ou trabalho de qualquer natureza) deveria ser feito. Isto era um Sábado.
Por isso pode se ver que o dia seguinte da crucificação de Cristo, o qual Lucas chama “o Sábado” (Lucas 23:54), teria por necessidade que corresponder ao dia seguinte da Páscoa, de acordo com Levítico 23, e sendo Sábado, não era sétimo dia – o Sábado semanal.
O dia da crucificação foi chamado de “a preparação” para o Sábado da Páscoa que imediatamente lhe seguia, e não foi necessariamente uma Sexta-feira da semana. Neste ano particularmente, o dia da “preparação” foi Quarta-feira. (Mais tarde o verificaremos).
Jesus morreu ao redor das três horas da tarde deste dia, e justamente antes do crepúsculo deste mesmo dia foi posto no túmulo.
Setenta e duas horas mais tarde (ou três dias e três noites) cumpriram-se antes do crepúsculo do sétimo dia- Sábado semanal, o qual foi o tempo ( de acordo com Mateus 28:1) em que o anjo abriu o túmulo e disse: Não temais vós, porque eu sei que procurais a Jesus, que foi crucificado. Não está aqui porque já ressuscitou, como disse. Venham, vede o lugar onde foi posto o Senhor..”(versos 5,6)
O Tempo que Estaria no Sepulcro
Agora prosseguiremos nosso estudo considerando versículos relacionados com o tempo do sepultamento de Cristo. Este tempo é referido nos Evangelhos de três modos diferentes, como segue:
1- Jesus “estaria três dias e três noites no coração da terra” (Mat.12:40)
2- Ele “ressuscitou ao terceiro dia” (Mat.16:21 e ver também 17:23 e 20:19 e Lucas 9:22)
3- Jesus havia dito: “depois de três dias me levantarei outra vez” (Mat.27:63 e Marc.8:31)
Sabendo que a Bíblia é divinamente inspirada e sem contradição, deve existir completa harmonia entre estes três períodos de tempo designados, e especialmente entre os termos: “ao terceiro dia” e “depois de três dias”.
E aqui temos: A referência (nestes versículos) sobre o tempo que Cristo estaria no túmulo, de nenhuma maneira se põe em evidência ou contradiz a doutrina da crucificação na Quarta-feira e ressurreição no fim do Sábado (justamente antes do crepúsculo). Os versículos harmonizam com esta verdade de modo maravilhoso e mostram a exatidão da Palavra de Deus.
“Ressuscitado Ao Terceiro Dia”
Como pôde Jesus Ter estado no túmulo três dias e três noites e ressuscitar no terceiro dia?
Esta pergunta é facilmente respondida. Ele foi posto no túmulo numa Quarta-feira (antes do crepúsculo). Vinte e quatro horas mais tarde se cumprem justamente antes do crepúsculo de Quinta-feira, o qual marca o primeiro dia que estava no túmulo. Contando da mesma maneira, Quinta feira foi o segundo dia e o Sábado ( antes do crepúsculo – 72 hrs mais tarde ) foi o terceiro dia.
Dias completos de 24 horas que Ele esteve sepultado, para sair do sepulcro no Sábado semanal justamente antes do crepúsculo.
“Depois de Três Dias”
Outra vez: Como Jesus poderia Ter ressuscitado ao terceiro dia e ao mesmo tempo deixar o túmulo depois de três dias?
Esta é a resposta: De acordo com Mateus, Cristo deveria estar no túmulo três dias e três noites (72 hrs). Assim cumprindo este período de tempo, diz-se depois, que ELE havia estado ali três dias. Ele não levantou-se antes de que os três dias expirassem. Porém, sobrava um tempo de claridade ainda do dia, depois que passou o tempo especificado e o crepúsculo terminara, para que fizesse sua saída do túmulo e fizesse-a no terceiro dia.
Portanto, achamos perfeita harmonia nas três definições de tempo, tudo em seu exato minuto, como sabemos que Deus faz tudo. Louvado seja o seu nome!
“O Terceiro Dia Desde...”
Há mais uma referência no fator tempo, que está ligada a crucificação e ressurreição de Cristo.
Esta foi feita por um dos homens que iam caminhando para uma vila chamada Emaús, no dia seguinte da ressurreição, enquanto Jesus (não O identificaram logo) juntou-se e andou com eles.
Iam, desconsolados, falando dos acontecimentos recentes que envolviam a morte e ressurreição de Jesus, quando disse: “ E nós esperávamos que fosse Ele que remisse Israel, mas agora, sobre tudo isso, hoje já é o terceiro dia que estas coisas aconteceram...” (Luc.24:21)
Notamos anteriormente que vários versículos está relatado que Jesus ressuscitaria no terceiro dia depois de sua crucificação e sepultamento .
Se este terceiro dia mencionado por um dos discípulos que iam a Emaús era o terceiro dia depois de que Cristo foi posto no túmulo, a conclusã0 seria que a ressurreição ocorreu no primeiro dia da semana.
Isto apresenta uma direta contradição como relatos considerado em outros versículos da Bíblia. Um deles, ao sinal de Jonas, e o outro: o relato feito por Mateus de que Cristo não foi encontrado no túmulo no final do Sábado.
Observaríamos ainda, que este não é um relato contraditório feito por Lucas 24:21, como pode-se ver observando exatamente o que diz no versículo que estamos considerando.
Quando o analisamos podemos ver que não somente NÃO É UMA CONTRADIÇÃO, mas que é impossível que o domingo tenha disso “o terceiro dia desde que..”, “o depois” seguindo o dia da crucificação de Cristo. Por que? Porque se Domingo foi o terceiro dia depois da crucificação, não teria acontecido na Sexta-feira, deveria Ter ocorrido na Quinta-feira, porque se o Domingo era o terceiro dia depois, então seguindo o raciocínio anterior, ou seja, contando para trás – o Sábado seria o segundo dia e a Sexta-feira o primeiro dia depois da crucificação, não o dia do acontecimento.
Seria absurdo e fora de harmonia com o entendimento comum e a dicção gramatical, dizer que o dia em que Cristo foi crucificado era o primeiro dia depois (ou desde) que foi feito. Isto não tem sentido. Certo?
Agora, mostraremos, analisando o que o discípulo disse, que nem complica o assunto, nem faz de modo nenhum contraditório aos relatos de outras partes da Santa Bíblia.
Embora o versículo que citamos seja usado geralmente para fundamentar a crença de que Cristo ressuscitou no Domingo, não o confirma. O discípulo não disse “...hoje é o terceiro dia depois da crucificação e morte de Jesus...” ele disse assim: “...hoje é o terceiro dia que isto aconteceu...” de tal modo que o primeiro é indispensável definir a que se refere: “que isso aconteceu” (Lucas 24:21)
Aparentemente os homens estavam falando de outras coisas além da crucificação e sepultura de Jesus, porque lemos no verso 14: “E iam falando entre si de todas aquelas coisas que tinham acontecido...”
Isso havia incluído tudo o que havia sido feito em relação a morte e sepultamento de Jesus. Algo que foi feito por último, constituiu no selamento da pedra que fechou o túmulo e o estabelecimento da guarda que cuidou o sepulcro com severa vigilância, e conclui-se no dia seguinte de sua morte, que era Quinta-feira ( o selamento e a vigilância), como a leitura dos seguintes versos:
“ E no dia seguinte, que é o dia seguinte depois da preparação, reuniram-se os príncipes e sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia, para que não venham seus discípulos de noite e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.”
E disse-lhes Pilatos: tendes a guarda, ide guardai-o como entenderdes.
E, indo eles asseguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra. (Mat.27:62-66)
Assim, o tempo a contar dos dias posteriores, seria desde o dia em que a última coisa foi feita, relacionada com a crucificação, e esta era a que acabamos de assinalar: o selo do túmulo e o estabelecimento da guarda. Acontecimento ocorrido na quinta feira.
De tal maneira que a Sexta-feira havia sido o Primeiro dia depois; o Sábado o segundo dia depois e o domingo o terceiro dia depois de que “todas estas coisas aconteceram”.
Outras Versões Esclarecem
Nem todos costumam aceitar as verdades da Bíblia sem alguma resistência. Na verdade, a grande maioria não aceita mesmo, ainda que se lhes prove com muitos argumentos. Assim, decidimos incorporar mais este pensamento, baseado em outras versões que, sem dúvida, serão um reforço a amais no assunto.
Lucas 24:21: “E nós esperávamos que fosse ele o que remissem Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. (Versão Almeida Revista e Corrigida).
Conforme já explicado, esta passagem, de forma em que foi traduzida e considerando-se os três dias e as três noites, poderiam nos levar a entender que Jesus teria morrido na Quinta-feira, pois ai sexta seria o primeiro dia; Sábado, o segundo e Domingo , o terceiro dia. Todavia, vejamos o mesmo texto em outras versões:
“ São agora três dias desde que estas coisas ocorreram...” (El Nuevo Testamento del Siglo Veinte)
“e eis aqui três dias tem passado desde que todas estas coisas ocorreram...” (Versão Peshitto Siríaca). Obs: esta versão é considerada a mais antiga do mundo, antes mesmo que qualquer texto grego conhecido pelo homem.
“...Hoje (são) três dias desde que todas estas coisas aconteceram (The Curetonian Syriac) outro antigo manuscrito.
Conclusão: Nenhuma destas conceituadíssimas versões, dizem que aquele “Domingo” fosse o terceiro dia, mas que já haviam passado três dias, o que, sem dúvida, muda a situação.
Porque este Estudo?
Porque estudamos este assunto com todos os detalhes? Faz realmente alguma diferença o dia em que Cristo foi crucificado e o dia em que Cristo ressuscitou? Não é certo que a coisa mais importante é crer que Jesus morreu por nós e ressuscitou para que tenhamos vida eternamente!
Sim, é verdade o que Ele fez por nós é vital e importante, e, independente dos fatores incluídos, é de maior importância que o fator tempo. Porém, visto que outros fatores estão incluídos, o elemento tempo também é vital.
Além disso, dá grande satisfação saber que cremos e ensinamos a verdade doutrinal, já que é a falta de entendimento sobre este assunto que tem conduzidos a muitos falsos ensinamentos.
A Observância do Domingo – Um Falso Ensinamento
Nós sustentamos que a observância do domingo como dia de repouso e adoração, tem seu princípio derivado do ensinamento de que Cristo ressuscitou dos mortos num Domingo, o qual deixa esta doutrina sem base, quando vemos que as Escrituras realmente trazem o que diz respeito ao fator tempo de crucificação e ressurreição do Salvador.
Quando perguntamos-lhe porque observam o Domingo como Sábado, a maioria responde: Porque Cristo ressuscitou neste dia.
Esta é a causa que vemos das pessoas mudado o mandamento de Deus, e perdendo Sua Divina benção, por um mal entendido (ou falta de conhecimento da Santa Bíblia sobre o verdadeiro tempo da ressurreição). Por isso achamos necessidade de preparar e publicar este estudo.
O profeta Daniel disse: “...haveria um poder (humano) que mudariam os tempos e a lei...” (Daniel 7:25)
Uma prova disto é que o Domingo substituiu o Sábado como dia de repouso do trabalho e se tornou dia de adoração. Esta mudança foi feita por homens, porque não há mandamento escritural para a mudança. É perigoso adaptar nosso culto á Deus e a Cristo de acordo com a doutrina humana e estabelecer nossa fé de acordo com os ensinamentos dos homens.
Cristo chamou isto de vã adoração. Ele disse: “ Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas e mandamentos de homens...” (Mat.15:9)
Assim, se pudesse se provar que Cristo ressuscitou no domingo (o que não pode ser), isto não constituiria uma base para mudar o mandamento de observar o Sábado como dia de repouso, e estabelecer um novo dia para descanso e oração, porque não há nenhuma insinuação na Bíblia de que o dia no qual Cristo ressuscitou seria consagrado, santo, sagrado ou dia santificado ou ainda um dia usado para culto público ou privado, ou para repouso.
Não há a mínima insinuação escritural de que o dia da ressurreição de Cristo fosse recordado ou celebrado de algum modo especial.
Portanto, o tempo da ressurreição de Cristo não dá nenhuma razão para guardar o Domingo ao invés do Sábado.
A Observância da Chamada “Sexta-feira Santa”
Outro resultado do falso ensinamento sobre a crucificação e ressurreição de Cristo é a “Sexta-feira Santa”.
Cada ano a maioria das igrejas tem um serviço especial na Sexta-feira anterior a chamada Páscoa Florida (Domingo da ressurreição). Este dia é designado como “Sexta-feira Santa” e é lembrado como o dia da crucificação.
Depois de Ter lido até aqui neste tratado sobre este assunto, e havendo comparado cuidadosamente os relatos feitos com a Bíblia, não é difícil ver que não há fundamento escritural para a observância festiva deste dia.
E verdade que Cristo ensinou que deveríamos recordar sua morte. Para isso Ele mesmo instituiu uma cerimônia que cobrisse este propósito, ao qual Paulo se refere como “A CEIA DO SENHOR” (I Cor. 11:20). E esta é uma noite em que se tomam o pão sem fermento e o suco das uvas símbolos do seu corpo rompido e seu sangue derramado.
Jesus Cristo instituiu este serviço durante a noite em que foi traído ( a mesma noite do dia em que foi crucificado) e não no dia em que ressuscitou.
Portanto, tomar a comunhão no Domingo é também sem justificação Escritural. Parece que os que crêem que Cristo foi crucificado na Sexta-feira deveriam ao menos tomar a comunhão neste dia (porém, tão pouco é assim).
A “Sexta-feira Santa” é outra instituição dos homens. Cristo não foi crucificado na Sexta-feira, como claramente mostramos (mas sim, na Quarta-feira). De qualquer forma, isto não significa que a Quarta-feira é o dia que se deve observar sempre como o dia da sua crucificação.
A data da crucificação é a mesma, porém o dia da semana em que cai é variável, assim como os aniversários da crucificação diferente em cada ano.
Sobre o Domingo da Páscoa (Ou Dia da Ressurreição) ?
Visto que mostramos que Cristo não ressuscitou no Domingo, não há razões bíblicas para a observância do Domingo de páscoa, embora pela tradição e um dos dias mais importantes e especiais na maioria das igrejas.
Demonstramos que Cristo ressuscitou no túmulo antes do crepúsculo do Sábado, ou seja, o dia que precede o Domingo.
As cerimônias religiosas do Domingo de páscoa, efetuadas antes da saída do sol, são completamente anti-bíblicas. Não há exemplo, mandato ou ensinamento na Bíblia para a celebração da ressurreição de Cristo e assim já o demonstramos.
Observar a Páscoa como um dia especial, sagrado, religioso e celebrá-lo (entre outras coisas) escondendo ovos ( e suas cascas) coloridas para que as crianças procurem, fazendo as crer que os coelhos os puseram, é muito inconsciente, pra dizer o mínimo.
É engano e um infamante pecado.
Conclusão
Apresentamos a verdade relativa ao fator tempo na crucificação e ressurreição de Cristo, porque pensamos que é importante.
Jesus para provar sua afirmação de ser o MESSIAS, colocou com sinal, o sinal de Jonas (Mat.12:38-40), onde determinantemente Ele expressa que estaria no túmulo “três dias e três noites”. Com o entendimento adquirido, conte você da tarde do dia de Quarta-feira (hora em que Cristo já posto no túmulo) até a tarde de Sábado (hora que Jesus ressuscitou) e terá perfeitamente o cômputo do “sinal de Jonas: Três dias e três noites”.
Que maravilhosa harmonia e completo cumprimento encontramos na Palavra de Deus, quando temos o devido entendimento!
Vocês estão convidados para fazer o que a Bíblia nos diz das pessoas de um lugar chamado Beréia. Elas foram: “mais nobres que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda solicitude, esquadrinhando todos os dias as Escrituras, SE ESTAS COISAS ERAM ASSIM...” (Atos 17:11).
Investigue a Bíblia, estude-a cuidadosamente, de modo que você esteja pessoalmente convencido de que interpretamos corretamente a Palavra de Deus.
Há uma grande benção em conhecer a verdade. Disse Jesus: “... E conhecereis a verdade e a verdade os libertará...” (João 8:32).