GÁLATAS, Á LUZ DA BÍBLIA
A circuncisão (que se tornou o sinal pessoal da fé de Abraão) foi uma maneira especial criada por Deus, um sinal de separação do mundo, um símbolo de santidade por tornar seu povo diferente do idolatras.
Isso tornou-se um orgulho tão grande para os judeus, uma simples praticas exterior, tão idolatrada, que sobrepujou a visão de que a circuncisão que tem valor de fato e a do coração, a transformação do caráter.
Efetivamente, a maior negação desta fé foi dada por Jeremias (Jer. 9:26), quando revelou não haver diferença entre pagãos e o “povo circuncidado” de Deus. “A forma exterior substituíra a experiência do coração”.
Esboço da epistola aos gálatas segundo o dicionário bíblico, aditado pela imprenso bíblico brasileiro:
I-A autoridade apostólica de Paulo e revelação por ele recebida justificam o evangelho da salvação pela graça, contra o espúrio ensinamento dos legalistas (1:1,2,14 ).
II- a justificação que provem da graça divina pela fé humana, e não pelas obras infrutíferas da lei, vindica o evangelho de cristo (2:15; 4:31).
III- com ardorosas exortações Paulo concita os gálatas e permanecerem firmes na liberdade e na espiritualidade da graça; cap.5 e 6.
Circuncisão
“Quando Ismael estava com a idade de treze anos, Abraão e todos os homens da sua família foram circuncidados. No Egito as circuncisões foram praticadas em data memorável, no entanto tornou-se o selo do pacto entre Deus e a descendência de Abrão, cujo nome, ao mesmo tempo, foi mudada para Abraão, significando assim que ele não era mais babilônio (dicionário bíblico da IBB).
Quando Abraão foi justificado (gên.15:6) não era circuncidado fato que aconteceu posteriormente. Conseqüentemente tornou-se Abraão pai de circuncisos e incircuncisos.
A primeira referencia foi justificado (gên.15:6) não era circuncionado fato que aconteceu posteriormente. Conseguintemente tornou-se Abraão pai de circuncisos.
A primeira referência e o estabelecimento. Da circuncisão como pacto entre Deus e Abraão estão em gên. 17:10-14.
Paulo usou em todas as epistolas as seguintes palavras:
Circuncidar - doze vezes
Circuncisão - vinte e seis vezes
Incircunciso- cinco vezes total : 59 vezes
Circunciso- cinco vezes
Incircucisão- sete vezes
Somente na epistola aos gálatas Paulo mencionou dezesseis vezes a circuncisão.
Sendo que o livro de gálatas contem seis capítulos, temos a media de três palavras por capítulo.
O livro de gálatas tem sido usado como coluna mestra, para a aceitação do cancelamento, destruição e termino da “lei” por cristo Jesus. Por isso nada mais lógico que estudá-lo, Tim-Tim, afim de sabermos se realmente e como se diz. Vamos ver.
O escritor de gálatas foi o comentado apostolo Paulo, descendência, origem e ministério já conhecemos bem. Servindo-nos do dicionário bíblico da imprensa bíblica brasileira, temos a seguinte descrição a respeito da epistola de Paulo aos gálatas:
“Paulo apreciava muito todas as igrejas, todavia, tinha excepcional, tinho excepcional simpatia para com as da Galácia. Durante sua ausência, professores judaizantes tiveram acesso a elas e nelas insuflaram a perniciosa heresia de que somente pela porta do judaísmo e que se podia entrar no aprisco cristão. A Natureza desses argumentos convenceu a Paulo de que ele se defronta com uma grande crise e, se o cristianismo havia de ser a religião universal, e não meramente uma seita judaica.
“Teria de ser esclarecida, duma vez por toda a relação entre cristo e a lei mosaica”
Esta bela descrição leva-nos á época do autor e coloca-nos a pardo problema que motivou da lavra de Paulo sua famosa epístola. “professores judaizante” estava corrompendo o rebanho, fazendo-o voltar a escravidão das cerimônias instituídas por Moises.
Considerando ainda o dicionário focado a respeito dos judaizantes, encontramos esta significativa referencia:
“nome dado entre o primitivos cristão aqueles que não podiam crer que tudo o que considera ao homem pela lei fosse-lhe, então, transmitido de maneira mais ampla por meio do evangelho. Assim insistiam na circuncisão como o meio de outorgar ao homem o direito de crer em Jesus como de salvador se Israel.
Os professores judaizantes arraigados a dogmas cerimoniais abolidos por cristo. E em especial, nesse particular, o motivo principal da epistola foi exatamente o ponto que com maior volúpia pregavam os tais “professores judaizantes” a circuncisão. Imploramos-lhe não esquecer esse detalhes.
1º- lei moral: chamada de os dez mandamento, ou decálogo. Que não muda. Eterna. Salmo 119:7; sal. 119:142; rm. 7:12,14.
2º- leis civis: poderiam mudar segundo a conveniência da nação israelita.
3º-lei cerimonial: sua finalidade única era ensinar a obra de Jesus.
Portanto, neste estudo sobre gálatas, deveremos partir da seguinte premissa: não enfoca a epistola a lei civil, pois trata-se de tema religioso. A dificuldade, por conseguinte, enquadra as duas leis finais: lei moral ou lei cerimonial. Como não ha mais duvidas que existe distinação de leis, pelo que já lemos neste livro, e agora alicerçados pelo citado dicionário, iremos a cada passa desvendar o mistério dos gálatas, e colocar a lei e enfocada na epistola no seu devido lugar, e isso com sua ajuda, amado irmão.
Gálatas 1:13,14
“porque já ouviste qual foi antigamente a minha conduta judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava. E na minha nação excedia em judaísmo a muito da minha idade; sendo extremamente zeloso das tradições dos meus pais.”
Paulo irritado, tomou conhecimento do tais “professores judaizante’’ e de herética e nefanda obra. Sendo o apostolo profundo conhecedor de sua heresia e sobremodo a elas contrario, discorre no prâmbulo de usa epistola aos gálatas, a sua condição inicial, como grande praticamente daquela seita, o judaísmo. Como seu membro efetivo antes do encontro com cristo, fora ele, como se disse, “extremamente zeloso das tradições” de seus pais, daí entediemos seu descontentamento e preocupação com os cristão da galacia, pois sabedor que era daquele concedida pelo evangelho de cristo, e de alguma forma obiterar cristianismo que crescia com base solida da galacia antes do acesso dos “professores judaizantes”.
No limiar da epistola, notamos a acentuada preocupação de Paulo bem como profundo admiração ao notar que a gálatas apressadamente deixaram o evangelho que lhe pregou, revogando a graça de cristo e voltando-se aquilo que tachou de anátema
4ªGálatas 2:16
“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo , temos também crido em Jesus Cristo , para sermos justificados pela fé de Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”
Paulo mostra-lhes o poder e o valor de Evangelho. Circuncisão era uma exigência da Lei Cerimonial, necessária antes de Cristo. Mas após a morte do Senhor, cumprir esse ritual era buscar justificação pelas obras; por isso Paulo rechaçou essa posição, pois que necessário agora era demonstrar e exercer fé no sacrifício de Jesus, e nada mais. Querer, portanto, praticar esse ritual depois que foi cancelado era tentar justificar a si próprio, o que contraditava o Evangelho de Jesus.
Por isso Paulo enfatizava: “Pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.” Corretíssimo. A Lei Cerimonial não se compunha somente do dogma da circuncisão, por conseguinte, mais uma vez confirmado, até aqui, a balbúrdia (Confusão) ainda e por causa da circuncisão.
É o tema borbulhante da epístola
Gálatas 2:21
“Não aniquilo a graça de Deus, porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.”
Antes da vinda do Messias, Deus dera aos judeus, em especial um ritual maravilhoso. Um conjunto de cerimônias, acompanhado de variadas ordenanças, cognominado de Lei Cerimonial. Sua obrigação era exigível, pois todo cerimonial apontava para Jesus. Era, portanto necessário até que Ele vesse. Vindo, porém o Filho de Deus, todo aquele cerimonial, embora belo e requerido, tornara-se inútil, pois era sombra de Jesus (Heb.10:1). Paulo, por sua vez, compreendeu assim, assim aceitou o fato e colocou em prática. Por isso, indignou-se, ao ver, agora, novamente os discípulos voltarem a circuncidar-se. Mais irritado ficou ao notar os próprios apóstolos presenciarem essa disposição de suas ovelhas e nada fazerem. Permaneciam inertes. Daí ocasionar em Paulo repulsa tal que o levou a repreender não somente os discípulos, mas também a Pedro. Como, pensava Paulo, poderiam homens que tiveram amiúde esclarecido o plano de salvação, tão detalhado o seu cumprimento na morte vicária de Jesus, voltar agora aos rituais abolidos? E se a pratica desses ritos pudesse justificar o oferente, então Jesus morreu em vão, assererava Paulo.
Ressaltasse que a “Lei” focada ainda é a Lei Cerimonial, pois tudo esta exatamente dentro do mesmo escopo e é uma seqüência do pensamento discorrido por Paulo, no capítulo 2. Por isso não há por que isolá-lo. Isolando-o, perdera seu sentido real. Separando-o de contexto, é cortar o fio da meada. É destruir o pensamento proposto e ardorosamente, defendido por Paulo. O Capitulo 3 desta epístola é dramático para apostolo.
Gálatas 3:1-5
“Os Insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo já foi representado como crucificado? Só quisera saber isso de vós: recebeste o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos, que tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é isso também foi em Vão. Aquele , pois que vos dá o Espírito, e que obra maravilhas entre vós, falo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?”
E dessa lei, a “ordenança” que gerou tanta confusão foi a circuncisão.
O versículo seguinte a ser estudado exige a nossa parte, para compreendê-lo, muita humildade, sinceridade e lealdade para com a Bíblia. Dada a sua soleníssima mensagem, deve-se ao lê-lo despir-se de todo preconceito demonicacional, bem como desarmar-se de toda idéia preconcebida. Esperamos que sendo você um cristão sincero, que faz da Bíblia sua regra de fé, e que por ela tenta pautar sua vida, terá os olhos abertos e verá que a mensagem deste versículo e bem diferente daquela que se propaga por aí, lapidado que foi e usado para satisfazer interesses menos recomendáveis para o cristão; é este versículo mais uma peça saliente na Epístola aos Gálatas, o centro e a rocha de que se valem aqueles que não aceitam a Lei Moral dos Dez Mandamentos, alegando que Paulo é contrário a “lei”. Concordamos que Paulo é contrario a lei. Mas qual lei? Você vai ver que, sem isolar o versículo, ficara fácil entende-lo e descobrir que lei ele enfoca, pois o estudaremos com humildade, desenvolvendo o pensamento de Paulo. Conhecedores também que somos dos fatos iniciais da epístola, estamos cabasmente em condições de entendê-lo.
Gálatas 3:10
“Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para faze-la.”
1º - Quem pratica ou guarda seus mandamentos esta sob maldição.
Logicamente não poderá jamais ser a Lei Moral dos Dez Mandamentos que o dicionário bíblico explicou ser eterna e que não muda. Sim. Porque nestes Dez Mandamentos, que foram divididos sabiamente em duas partes pelo Criador, os quatro primeiros dizem respeito a nossa obrigação com Deus, e os seis restantes, para com o nosso próximo.
Uma trazia maldição – contra o homem Gal.3:10,12;Col.2:14;Dt.31:26;29:27;27:26.
Outra trazia benção – favor do Homem – Sal.119:142,105;19:7-9; João17:17;Rm. 7:12,14; Sal.119:1;Pv.29:18;Rm.7:22.
Assim que, amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e pensamento, é cumprir os primeiros quatro mandamentos da primeira tabua de pedra. E amar nossos semelhantes como a nós mesmos é cumprir os seis restantes da segunda tábua de pedra. Portanto esses mandamentos esta agora gravados em nossos corações. (Jer.31:33;Rm.2:15;II Cor.3:3;Heb.8:10;10:16). Portanto se isso é ser maldito ou estar sob maldição, pedimos-lhe vênia (licença) para afirmar: é irracional, incabível, insuportável e inverossímel.
2ª- Essa lei que Paulo menciona foi escrita em um livro. Portanto, só isso bastaria para os sinceros crentes compreenderem que essa lei focada pelo apóstolo é a Lei Cerimonial, haja vista a Lei Moral dos Dez Mandamentos ter sido escrita pelo próprio Deus e em pedras. Ex. 13:18. Ora, pedra e granito, livro e pergaminho, pele de animal e casca de madeira. Por isso mesmo e assaz diferente. Ademais, quem escreveu essa lei insistentemente abordada em Gálatas, não foi Deus, e sim Moisés, e o que descobrimos na leitura de Deut. 31:24, que diz: “E aconteceu que, acabando Moisés de escrever as palavras desta lei num livro, até de todo as acabar.”
Paulo queria livrar das garras dos “Professores judaizantes” o seu indefeso rebanho, e, para tal, tenta com todas as veras do coração tirar de sua mente a inútil observância de um “lei” que já fora caducada e abolida pela morte de Cristo (Col.2:14). Por isso que, no discorrer de todo o Capitulo 3, fomenta a incapacidade da Lei Cerimonial para justificar o homem. Esse papel só a Jesus compete. Entretanto, esta lei, já que foi dada teve o seu valor e desempenhou o seu papel, necessariamente teria que findar quando realizasse toda a obra para a qual foi criada. Assim, pois, é que Paulo: A Lei Cerimonial, enfadonhamente menciona por Paulo em Gálatas e referendada pelo dicionário bíblico da IBB, que muito nos está auxiliando, constituía-se de muitas cerimônias e não somente da circuncisão, que foi a pedra de tropeço dos gálatas. Essas cerimônias foram criadas para desenvolver criadas para desenvolver no homem, ao praticá-las, a fé no Messias que viria futuramente. Dentre elas, talvez, a mais contundente e que falava mais profundamente ao coração dos judeu, pelo menos Deus desejava que assim fosse, era o sistema sacrifical. Ao transgredir um dos dez mandamentos, o homem deveria morrer. Essa era a exigência da Lei Moral; entretanto o pecador tinha uma atenuante. Ele não precisaria morrer, bastava que providenciasse um substituto, que devia ser um cordeiro sem mancha ou defeitos físicos.
Tomava então o pecador o animalzinho em seus braços e o levava ao sacerdote, no templo. Este, por sua vez, Dispunha-o sobre o altar e o pecador colocava suas mãos sobre a cabeça do animal e confessava seu pecado, após que, com suas próprias mãos, imolava a indefesa vítima de seu pecado, vendo o seu sangue jorrar por entre as vísceras cortadas. Era um ritual marcante. Uma Cerimônia cuja finalidade era mostrar ao homem que:
1º- Quem deveria morrer era ele, pois foi ele, quem pecou.
2º Deveria ficar gravada em sua mente a hediondez (depravado) do pecado. O pecado gera a morte. O pecado, aos olhos de Deus, é tão aborrecível e abominável, que para se obter o perdão há a necessidade de derramamento de sangue.
3º Deveria impressiona-lo aquela cena, contemplar naquela indefesa vitima a figura do Messias que tanach profetizava. Compreender o papel do Messias em se transformar na oferta viva pelo pecado, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Por conseguinte, a Lei Cerimonial era um conjunto de ritos criados por Deus para desenvolver a fé no futuro Messias e dessa forma abrir os corações para recebe-lo e ama-lo. Assim é que, tem muita razão as palavras de Paulo: “A lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo”. Lógico, era sua única e especifica função. Vindo porém Cristo que necessidade havia de continuar? Nenhuma! Ao homem, agora, bastava crer e aceitar aquela oferta viva. Jesus, fazendo dele seu Senhor e Salvador; nada mais claro.
A beleza desse ritual consistia que, para os israelitas, o sistema sacrifical constituía-se o Evangelho. Mostrava-lhes o caminho para comungar com Deus e com ele manter sempre um relacionamento amistoso. Sobretudo desejava o Senhor impressiona-los com o centro deste sistema,que era a solene verdade que o pecado ocasiona a morte. Daí, durante todo o ano, diariamente, de manhã e a tarde, era oferecido em holocausto um animal. Outrossim, deveria compreender que o perdão do céu só seria possível única e exclusivamente através da confissão do pecador e a intercessão do sangue; nesse caso, o sangue do animal imolado. Após o ritual o pecador saia da presença do sacerdote. Estava perdoado. Justificado de suas faltas e pecados. Ma... qual foi o preço? A vida do animal. Portanto, o perdão custa caro. Isso deveria impressionar de tal forma que o pecador que o levasse a viver em retidão e obediência aos Dez Mandamentos. Toda vez que qualquer Israelita pecasse deveria seguir esses passos, e a cena se repetiria infindamente, até que surgisse Aquele que daria sua vida para salvar o homem de seus pecados- Jesus- para quem apontava todo esse ritual.
O Capitulo 4 de Gálatas é fascinante em sua apologia. Paulo ira mostrar aquilo que para eu e você já está claro: “O Evangelho nos isenta da lei”. Mas..., logicamente, da Lei Cerimonial. Não esqueça o que disse o dicionário bíblico. Assim é que no Verso 4 do cap.4. Diz Paulo: “ Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, Nascido de Mulher, nascido sob a lei ”.
Certíssimo; ao nascer Jesus, o ritual mosaico, ou sistema sacrifical, estavam em franco funcionamento, muito embora bem distante daquilo que o Senhor Deus pretendia. Os Judeus perverteram todo aquele belo e tremendo ritual, e o transformaram em um “caça-níqueis”. Os próprios sacerdotes se empenhavam em fomentar e incentivar o pecado, para que o pecador lhes comprasse as ofertas, que, para facilitar, já as tinha dentro das dependências do Templo, transformando a casa de Deus Em um mercado barulhento e fedentina (O átrio era de fato um curral), para vendê-las ao preço que lhes conviesse (Mt. 21:12). Por isso esta certo Paulo, Jesus nasceu quando este estado de coisas evidenciava-se. E para confirmar a palavra paulina, lembramos que os pais terrestres de Jesus seguiram todos os tramites legais da Lei Cerimonial, inclusive circuncidando-o, dentro do prazo estatuído por Moisés. Portanto, “nascido sob a lei”, sob sua atuação e vigência, esta claro. Gálatas 4:5
“Para remir os que estavam debaixo da lei, afim de recebermos a adoção de filhos”.
Se a Lei Cerimonial apontava para Cristo, como afirma Paulo, pois era o seu único papel, Ele viria exatamente para tomar o lugar da oferta que era morta no ritual da manhã, da tarde e pelo pecado, e acabar com todos os símbolos que apontavam para sua obra redentora. Por isso recebemos a “adoção de filhos”, ou seja: fomos criados a imagem de Deus. Arrebatados pelo pecado, perdemos essa condição de filhos; entretanto a gora, arrancados das garras de Satanás, fomos “adotados” por Cristo, pelo seu sangue e maravilhoso sacrifício na cruz do Calvário, graças a Deus! Paulo procurava insistentemente mostrar aos gálatas que com a vinda do messias Jesus, o homem não mais podia ser salvo sob o judaísmo, escorado na Lei Cerimonial.
O passo seguinte seria também difícil de dar, não fosse a maneira como estamos estudando esta epistola. Felizmente você e eu adotamos a maneira correta de estudar a bíblia, não e? Assim é que Gálatas 4:9, 10, estudado em concordância com o contexto, dentro da seqüência do pensamento Paulino, dará também sua mensagem certa, e não aquela que os pregadores de hoje estão ensinando, que não corresponde a verdade, e muito menos, ao desejo do apostolo. Diz ele: “Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses Rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, meses e tempos, e anos”.
Temos certeza que você sabe onde encaixar e enquadrar “esses rudimentos fracos e pobres”. Naturalmente se você leu as “Máximas Paulinas” já bastaria. Entretanto, deixaremos bem gravado que a lei enfocada novamente por Paulo, agora neste capitulo, é aquela que anteriormente temos visto: Lei Cerimonial, por que:
1º - na seqüência do pensamento de Paulo está ele mostrando a inutilidade daquelas cerimônias introduzidas pelos judaizantes em sua ausência. Diz que é maldito (Gal. 3:10) todo aquele que praticar aquelas obras, depois que se tornarem obsoletas. Por outro lado, na Lei Moral não existem cerimônias. Ela enobrece o homem, moraliza-o, dignifica-o, daí não conter maldição.
2º - Menciona Paulo que a lei cerimonial foi escrita em um livro (Gal.3:10), ao passo que a Lei Moral foi escrita em tabuas de pedra (Êxodo 31:18).
3º - Diz Paulo que a Lei Cerimonial tinha um propósito: mostrar a obra redentora de Cristo. E isso não pode ser requerido da Lei Moral. Nos dez mandamentos não há ordem para circuncidar, nem matar animais, ou outro ritual qualquer, os quais simbolizavam e apontavam à obra expiatória de Jesus.
4º - Ninguém será maldito por guardar a Lei Moral; pelo contrário, ela ajuda o homem a tornar-se elevado, nobre, de bons princípios, correto. Afinal é a Lei Real. A Lei do Céu (Tiago 2:8).
5º - A Lei Moral não tem rudimentos, e sim mandamentos. Paulo diz em romanos 7:12 “E assim a lei é santa, e o mandamento santo justo e bom” Viu? Mandamento não é rudimento. Paulo afirma em romanos 3:31 “Anulamos pois a lei pela fé? De maneira nenhuma; antes estabelecemos a lei”. Fica por conseguinte, claríssimo que a lei de rudimentos fracos e pobres jamais pode ser a Lei Moral dos Dez Mandamentos, que é enaltecida por Paulo, e que mesmo a fé não pode anular.
6º - portanto, a Lei Cerimonial é que se enquadra no texto, pois ela, sim tem rudimentos, e estes são comprovadamente, fracos e pobres, foram e são impotentes para justificar. Cumpriram sua missão e pronto. Acabou. Enote o paradoxo, foram os rudimentos anulados pela fé em Cristo.
7º- A lei moral não exige a aguada de “dias” e sim de “um” dia ordenado por deus – o sábado – memorial eterno do poder criador do senhor.
8º- na lei cerimonial havia sim “dias” e “ano”. Eram sete festas anuais, considerado feriado altamente solenes, a saber:
1ª- páscoa.
2ª- festas dos pães asmos.
3ª- festas das primícias.
4ª- memória da jubilação (festas das trompetas).
5ª- diz da expiação.
6ª- 1º da festa dos tabernáculos.
7ª- último dia da festa do tabernaculos.
Estas festas se davam durante o transcorrer do ano judaico. Eram datas fixas em dias moveis, por exemplo, data fixa que dizer: um dia de determinados mês. Dia móvel indica que esse dia podia cair em uma segunda- feira, quarta, quinta, sábado, etc. (assim como o nosso sete de setembro, que e feriado nacional, não cai continuadamente no mesmo dia da semana, porém e uma data fixa- sete de setembro). Eram “dias” guardados dados com tanta solenidade pelos judeus que se assemelhavam ao sábado do sétimo dia da semana, pois que, naqueles “dias” apelidado de sábados (Is 1:13;os 2:11). ( A páscoa ocorrida na ultima semana de vida do senhor Jesus, era um sábado cerimonial (pois era grande o dia de sábado)
(João 19:14,31).
Assim que, os gálatas guardavam “dias” (eram asses feriados), “meses” (porque eram meses fixos), e “anos” (durante todos os anos, ate a morte de Jesus – Heb. 10:1). Exatamente como enfatizou Paulo aos gálatas, que retomavam ao judaísmo, empurrado pelos professores judaizantes.
Portanto, nada mais claro e lógico que a “lei” insistentemente a bordada por Paulo oas gálatas não é outra se não a lei cerimonial. É o que diz a bíblia. Resta de sua parte, irmão, a decisão para aceitar.
O capítulo 5 de gálatas é altamente importante, dada a sua clareza meridiana no contexto de toda a epistola, cujo tema principal abordado inegavelmente é a circuncisão.
Gálatas 5:1-4
“Estai, pois firme na liberdade com que cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo de jugo da servidão. Eis que, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, cristo nada voa aproveitara. E de novo protesto a todo homem que se deixa circuncidar,que esta obrigado a guardar toda a lei; separados estais de cristo. Vos, os que vos justificais pele lei; da graça tendes caído”.
Observe que Paulo novamente enfatiza o tema central especulativo da epistola: a circuncisão. Os gálatas buscavam com “denodo e muita severidade” a justificação pela suas próprias obras, e o apostolo sabia que nada disso tina valor; mesmo que eles observassem todos os ritos/ mosaico com a maior sinceridade, de nada adiantaria. O homem só será/justificado e salvo pela sua fé em cristo, nada mais.Paulo então de termina, como que cansado de falar, argüir e repreender: “se vos deixardes circuncidar, cristo de nada vos aproveitara”. E isso e fácil de compreender agora, pelo estudo que fazemos de toda a epistola, não é?
Cristo Jesus morreu. Sua morte cancelou a lei cerimonial. Agora era mister apenas exercer fé no ressurreto filho de Deus, para que homem fosse justificado.isso é graça. Se os gálatas continuassem a buscar a justificação pelo comprimento e pratica das obras da lei cerimonial, a graça não teria nenhum valor para eles. Por certo, “da graça cairiam”. Por que?
“porque em Jesus cristo nem a incircuncisão tem virtude alguma; mas sim a fé que opera por caridade”. (circuncisão)
Que clareza meridiana! Que declaração límpida! Inteligível! Perceptível! Só uma mente cauterizada, dúbia, desonesta, ou tremendamente/ incauta, deixara de alcançar que Paulo passou toda a epistola digladiando, lutando para colocar na mente dos gálatas que o ritual da circuncisão, sendo parte integrante e saliente dos dogmas cerimonial, perdera/ o seu valor e significado com o advento do messias.
Alias, para eles isso não era uma doutrina nova, fora o evangelho que Paulo lhes pregou anteriormente. Eles haviam aceitado desta forma e até posto em pratica, pois o que se depreende do versículo seguinte é isso:
Gálatas 5:7 “Corríeis bem; quem vos impediu para que não obedeçais a verdade”?
QUEM VOS IMPEDIU?
Observe a enfática indagação de Paulo.
Quem?... Os professores judaizantes heréticos. Eles adoçaram sua mensagem de tal maneira, que não demorou muito e os gálatas estavam todos embevecidos e apegados a circuncisão. Os tais professores, naturalmente, devem ter-se servido de argumentos contundentes, pois que, deixar os ensinamentos de Paulo anteriormente recebidos, para aceitar aquelas ordenanças agora obsoletas, apagadas, sem vida ou qualquer significado cristão, é demais.
Novamente o paladino da verdade não se faz por esperar e levanta sua voz já quase rouca:
Gálatas 5:10,12 “confio de vos, no Senhor, que nenhuma outra coisa sentireis; mas aquele que vos inquieta, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu queria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando”.
Paulo pregara o Evangelho da liberdade. Cristo concedera a liberdade facultada pelo Evangelho. Fé, somente fé em Seu sacrifício. Fé e testemunho em favor de Cristo, eis tudo que era necessário. Entretanto, queriam novamente os gálatas meter-se debaixo da servidão do ritual mosaico; reviver os momentos solenes do sistema sacrifical e da infinidade de cerimônias, agora inúteis e sem nenhuma expressão, pois Jesus Cristo, o justo, tornara-se a oferta viva pelo pecado, o Cordeiro Pascal, e assim, abolira a Lei Cerimonial, conforme a mesma segura e abalizada palavra do apostolo Paulo em Colossenses 2:14.
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contraria, cravando-a na cruz”.
Foi realmente o que aconteceu. Ao bradar Jesus “ESTÀ CONSUMADO”, o véu do templo, que separava o lugar santo do Santíssimo, rasga-se de alto a baixo por mãos potentes e invisíveis (Mat. 27:51). Era o cumprimento in-loco de todas as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Em especial a de Daniel, que agora cumpre-se fidedignamente:
Daniel 9:27
“Ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e as ofertas de manjares...”.
Terminara portanto o ritual que por milênios impressionara os judeus. Pendia altaneiro do Gol gota o Messias Jesus, a sombra e figura que apontava todos aqueles ritos cerimônias (Heb. 9). Por conseguinte, agora, a cruz tornara-se o emblema de fé, símbolo de salvação. Findara a era da justificação pelas obras da Lei Cerimonial, e raiava a era da justificação pela fé em Cristo. E isso os gálatas rejeitavam, absorvidos que estavam pelo vinto de doutrina dos “professores judaizantes”.
Paulo vai agora exteriorizar seu descontentamento abertamente por aqueles ensinadores heréticos que no seu entender queriam apenas se gloriar de que levaram os gálatas de volta ao judaísmo, rejeitando assim a mensagem pura e genuína do Evangelho Cristocêntrico
Gálatas 6:12
“todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esse vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos pos causa da cruz de Cristo”.
Paulo quer dizer que os “professores judaizantes” se furtavam ao cristianismo porque este exige renuncia e decisão; sobretudo vive-lo era expor-se ao escárnio bem como a morte, risco a que Paulo nunca se furtou (II Cor. 11:23-28). E eles não desejavam isso. Como bem dissera o apostolo, o que não queriam era “ser perseguidos por causa da cruz de Cristo”. No entanto, na Igreja pareciam verdadeiros cordeirinhos, de fala macia e gestos delicados. Tudo fingimento. O que desejavam, de fato era tripudiar a fé dos crentes da galácia. Lamentavelmente conseguiram. Levaram-nos a enamorar-se da circuncisão e colocá-la em pratica, em plena era Cristo-lógica. (conseguiram, inclusive, levá-los a se constituírem inimigos do apostolo Paulo. Gálatas 4:16).
É como hoje, se por um lado não se corre risco nenhum de nomear-se o nome de cristão, podendo portanto testemunhar abundantemente da cruz do Salvador, há por outro uma enorme tendência de transigir com pecado, conformando-se com erro, e por pouco, quase nada, deixa-se cair o estandarte ensangüentado do Filho de Deus. Assim que, hoje milhões aceitam o sábado, o 4º mandamento da Lei Moral, como o dia do Senhor, separado e santificado para observância. Mas porque lhes falta coragem para colocar em pratica essa fé, por medo de pedi-lo ao patrão, não o observam. Fecham assim a torneira das bênçãos celestes. Desobedecem a Deus e submetem-se aos homens. Que fazer? Se se conformam com tostões, paciência, há os que não se satisfazem com milhões. Cada um tem a quantidade de benção que quer. O reservatório celeste continua cheio. Fé é o meio de abri-lo, mas uma fé operante, traduzida em obediência.
Ainda esta na arena o paladino da verdade – o defensor do cristianismo.
Gálatas 6:13 “porque em ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a Lei mas querem que vos circuncideis para se gloriarem na vossa carne.”